PARDELHAS – A Origem da Murtosa ( I )
O estabelecimento das primeiras povoações na Murtosa ficará a dever-se a pescadores de origem nórdica e mediterrânica que instalando-se com as suas famílias, aqui se juntaram aos naturais do sítio.
Esta fusão ter-se-á dado no decorrer da primeira dinastia, ao encontro da política de fixação levada a cabo pelos primeiros reis.
O povoamento tardio da zona atribui-se à sua própria natureza, já que o solo era quase totalmente coberto por areias movediças, pauis, terras encharcadas e lamaçentas, dunas indomáveis e uma série de canais, tornando praticamente impossíveis a fixação e a habitabilidade da área marginal à laguna.
Tal só passou a verificar-se à medida que se foi procedendo ao seu arroteamento, tornando fértil aquela quantidade de terrenos estéreis. Assim, os habitantes foram desenvolvendo actividades agrícolas e piscatórias, que ainda constituem a principal fonte de rendimentos para grande parte da população.
A primeira referência ao reguengo de Pardelhas aparece em 1220, numa relação das propriedades dos mosteiros e ordens religiosas da Terra de Santa Maria. Neste documento aquele reguengo é assinalado como pertença do Mosteiro de Vila Cova de Sandim, dos mais antigos de Portugal, fundado por monjas beneditinas. Alguns autores consideram este documento, da primeira metade do século XIII, como a “certidão de baptismo” da Murtosa.
Depois de arroteados os terrenos arenosos e alagadiços, as terras da Murtosa revelaram-se extremamente férteis. Grande parte desta fertilidade deve-se à Ria, mais concretamente ao moliço retirado das suas águas, que utilizado como adubo, conferia aos solos admirável abundância.
A pesca é outra das actividades tradicionais murtoseiras, para a qual conta não só a magnífica laguna, mas também o mar. A pesca marítima é particularmente importante na Torreira, cuja costa foi dos principais centros piscatórios da Beira Litoral.
As póvoas de S. Jacinto (concelho de Aveiro) e da Torreira são, ainda hoje, consideradas duas das mais importantes do litoral entre Espinho e Mira.
No passado, o mercado de Pardelhas chegou a ser um dos grandes núcleos abastecedores de pescaria, a que acorriam almocreves de vários pontos do país.
Esta fusão ter-se-á dado no decorrer da primeira dinastia, ao encontro da política de fixação levada a cabo pelos primeiros reis.
O povoamento tardio da zona atribui-se à sua própria natureza, já que o solo era quase totalmente coberto por areias movediças, pauis, terras encharcadas e lamaçentas, dunas indomáveis e uma série de canais, tornando praticamente impossíveis a fixação e a habitabilidade da área marginal à laguna.
Tal só passou a verificar-se à medida que se foi procedendo ao seu arroteamento, tornando fértil aquela quantidade de terrenos estéreis. Assim, os habitantes foram desenvolvendo actividades agrícolas e piscatórias, que ainda constituem a principal fonte de rendimentos para grande parte da população.
A primeira referência ao reguengo de Pardelhas aparece em 1220, numa relação das propriedades dos mosteiros e ordens religiosas da Terra de Santa Maria. Neste documento aquele reguengo é assinalado como pertença do Mosteiro de Vila Cova de Sandim, dos mais antigos de Portugal, fundado por monjas beneditinas. Alguns autores consideram este documento, da primeira metade do século XIII, como a “certidão de baptismo” da Murtosa.
Depois de arroteados os terrenos arenosos e alagadiços, as terras da Murtosa revelaram-se extremamente férteis. Grande parte desta fertilidade deve-se à Ria, mais concretamente ao moliço retirado das suas águas, que utilizado como adubo, conferia aos solos admirável abundância.
A pesca é outra das actividades tradicionais murtoseiras, para a qual conta não só a magnífica laguna, mas também o mar. A pesca marítima é particularmente importante na Torreira, cuja costa foi dos principais centros piscatórios da Beira Litoral.
As póvoas de S. Jacinto (concelho de Aveiro) e da Torreira são, ainda hoje, consideradas duas das mais importantes do litoral entre Espinho e Mira.
No passado, o mercado de Pardelhas chegou a ser um dos grandes núcleos abastecedores de pescaria, a que acorriam almocreves de vários pontos do país.
5 Comments:
Obrigado Januário,
Embora tenha tido um começo um pouco atribulado, com este Blog
(1 post por semana), pretendo somente partilhar com quem queira ter o trabalho de ler, a minha paixão pela Murtosa de hoje como pela Murtosa de Ontem.
Isto sim um verdadeiro serviço publico.
Murtosa
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Gostei bastante do que li e confesso que desconhecia algumas coisitas....
Voltarei
Bjos
Celine (Vox Populi)
Obrigado Celine,
Espero que sejas uma visita assídua em Pardelhas.
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