terça-feira, janeiro 09, 2007

A Santa Casa da Misericória e a Bio Energia

Se uma mera bateria cheia de ácido consegue fornecer energia para alimentar e movimentar todo o sistema electrico de uma viatura, o ácido que se tem vindo a destilar a respeito da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, seguramente daria para satisfazer a necessidade energética de parte do concelho e assim contribuir para a redução da despesa de energia.

Isto vem a propósito de um artigo publicado na ultima edição do jornal “ O Concelho da Murtosa” que recentemente deu á costa.

Convém no entanto desde já esclarecer dois ou tres pontos antes que nos atiçem ainda mais os cães:
Primeiro : Não reparou concerteza o douto articulista quem assina o post em questão e que lhe fez transbordar o pote de ácido. A quem se reporta já não publica um post neste blog vai para mais de um ano.
Segundo: Não somos, nem tão pouco aspiramos a ser os justos e fiéis defensores da honra e bons costumes do Sr.Provedor. Conforme referimos no post em questão, estamos em crer que tem bom corpo para o fazer sózinho sem ajudas de terceiros, quartos ou quintos, ademais na sua demanda cega e sem efeito practico, seguramente nos confunde com outrém, de igual forma nunca clamamos contra a honra ofendida de ninguém, quiçá talvez sim contra a falta de certa “fruta” (terminologia hoje tanto em voga em particular para quem se delicia com “ A Bola” e o “Recorde”), mas aqui tambem há que levar em consideração que a mesma está fora de época, ou seja, não é altura própria para tomates, mas como engenhoso é o homem, pode-se sempre recorrer aos enlatados...
Terceiro: Não nos vamos de forma alguma envolver nesta disputa pessoal entre o douto articulista e o Sr.Provedor, pois a mesma não é nossa, por isso não vamos alimentar uma interminável saga de troca de galhardetes cibernéticos ou tradicionalmente estampados, mas como tentativamente fomos envolvidos e “quem não se sente não é filho de boa gente”, só pela existência do dito artigo justificamos este post que será único sobre o tema.
Quarto: O blog em questão permite comentários, preferiu no entanto o douto articulista em vez de comentar o mesmo, desejar-nos um Bom Natal tradicionalmente estampado. Seja de que forma for , desde já aceite os nossos mais que sinceros agradecimentos, por mais que não seja pela publicidade ao espaço que temos.

Ao busílis da questão:
Passado o espanto incial ao ser confrontada com a singela tentativa de nos envolver numa disputa á qual somos alheios e nos mantemos á margem, fomos analisar detalhadamente o post em questão por forma a tentar entender o porquê do ácido ter vertido para o nosso lado.Chegamos á conclusão que a única razão para tal ter acontecido não se deve ao teor do post mas sim á postura assumida.
Numa coisa o douto articulista e nós estamos de pleno acordo, a instituição merece-nos profundo respeito e quem lá mora ainda mais, ao menos isso, portanto nem tudo está perdido. Escreve bem o douto articulista, quiçá fruto de muitas horas a pensar no assunto, no entanto prefeririamos que falesse menos e fizesse mais. Insurge-se contra a nossa posição de que ou se cala ou age,apelidando-a de rasteira e cacique, refugiando-se nos 10 anos investidos e no seu direito á liberdade de expressão.
Exercer o direito á Liberdade de Expressão fizemos nós aqui com a elaboração do post em questão, ao douto articulista tal refugio não se aplica pois se os seus 10 anos investidos grajeam-lhe o direito de falar e de cadeira sobre todos os temas respeitantes á instituição,acima de tudo conferem-lhe a OBRIGAÇÃO de agir, pois se de facto os erros que denuncia são assim tão graves e lesivos para a instituição e se sabe e comprova quem é o responsável pelas mesmas que raio de amor e respeito tem pela mesma que dada a oportunidade de a salvar da iniquidade prefere optar por nada fazer, refugiar-se no aconhego do lar e pelo silêncio e quietude da noite destilar veneno, quiçá na esperança, vã , que apareça alguem com a “fruta” necessária, nem que seja enlatada e faça o que manifestamente não consegue, não sabe como ou não quer fazer, parecendo-nos a última hipótese a mais provável.

A posição do post foi clara e honesta e em nada favoreceu o Sr.Provedor ou quem quer que seja, o que atacamos foi a postura do douto articulista e fomos honestos na análise, onde inclusivé lhe legitimavamos o direito a continuar a destilaria caso não tivesse sido eleito ele provedor. A oportunidade surgiu e a mesma calada da noite que auxília a destilação de vipernos ataques, serviu para encobrir a falta de coragem para se assumir.

As instituições, sejam elas quais forem, devem ser mantidas á parte de quaisquer questiúculas pessoais e quem se prontifica a gerir os seus destinos deve servir a mesma e não servir-se da mesma. Se como afirma o douto articulista o Sr.Provedor se serve dela para outros fins que não o propósito de ajudar os mais carenciados, com que fim se tem servido o douto articulista dela senão o de alimentar a sua cruzada pessoal contra o provedor? Estão os dois no mesmo barco, só que um á proa e outra á ré, resta saber o que sobrará do barco quando terminarem. Qual o efeito practico de toda a sua destilaria?
Em que é que beneficiou a Santa Casa com tudo isto? ABSOLUTAMENTE NADA!
O provedor foi novamente legitimado para mais um mandato e ao que se consta sem oposição, auto-flagelações ou o tradicional rasgar de vestes pelo sucedido.
De novo reafirmamos que só lamentamos ver uma instituição tão nobre no centro de uma disputa pessoal tão mediocre.
Por ventura como afirma ,o douto articulista não está cego pela notoriedade nem seduzido pelo poder mas pelo teor dos escrito quer nos parecer que o que o move é algo mais baixo. Cega-o um qualquer desejo de ajuste de contas passadas e presentes.
Mais não vê na sua demanda, mais nada aparentemente interessa.

Há quem defenda a tese de que os Reis Magos eram quatro e não três, quiçá seja o douto articulista descendente do quarto Mago que se perdeu algures no deserto e ainda hoje, qual alma perdida, continue a sua eterna demanda á procura da estrelinha que lhe ilumine o caminho.
Nós por cá podemos dar-lhe sempre uma mão ou melhor ainda acender uma velinha para lhe alumiar o caminho, assim quem sabe consegue inverter o seu papel nesta história e até poder vir a alterar o que o seu fantasma de Natal Futuro já lhe mostrou, assim sendo a quem melhor cabe o papel de Sr.Scrooge?

Resta-nos agradecer os seus desejos de Natal, pese embora a conselho médico as filhós e rabanadas tenham sido limitadas a quantidades diminutas a fim de evitar outros males, mas lá que o cálicezito de vinho marchou, ai isso é que marchou.
Quanto a si, desejamos-lhe do fundo do coração que o Menino Jesus lhe tenha colocado no sapatinho umas quantas latas de “Fruta” para os dias em que a mesma faltar ou esteja fora de época.

Sempre que quizer apareça por este nosso canto que teremos todo o gosto em o receber.

Um Bom Ano.