Estaleiros de S. Jacinto - Morte Anunciada
Decorridos quase quatro anos sobre a aprovação do plano de recuperação da empresa, viabilizado em Abril de 2002 pelos principais credores, os Estaleiros de S. Jacinto SA estão a um passo da falência.
Sem trabalho (a produção parou e a maior parte dos operários pediu a suspensão dos contratos de trabalho, estando a viver à custa do subsídio de desemprego), sem dinheiro (os salários, estimados em mais de 250 mil euros, nunca foram pagos) e sem esperança, um grupo de trabalhadores decidiu, requerer a falência judicial dos estaleiros.
A petição está vai para o Tribunal de Aveiro, de acordo com fontes fontes sindicais."Aquilo não anda para trás nem para a frente e os trabalhadores já não acreditam em nada", afirmou uma das trabalhadoras que pediu a suspensão do contrato.
Apesar da administração ter feito passar , repetidamente, a ideia de que o maior problema dos estaleiros residia na dificuldade em obter financiamento bancário, já que trabalho havia e a empresa até tinha uma carteira de encomendas invejável (um dos administradores falava em sete embarcações de pesca, um arrastão para a Noruega e seis palangreiros para Marrocos), o certo, dizem os trabalhadores, é que "nunca pagaram nada" aos credores. "Dá ideia que deixaram cair o plano de recuperação", afirmam alguns funcionários.
"Não pagaram a ninguém e ainda venderam património. Também as Finanças penhoraram e venderam ao desbarato outros bens da empresa. E, apesar de haver uma sentença do Tribunal do Trabalho a favor dos trabalhadores, nunca pagaram os salários e subsídios em atraso. Nem deram, ao menos, uma palavra", lamentam alguns.
Os trabalhadores estranham, ainda, que a administração tenha feito um aumento de capital de 500 mil para 2 milhões de euros depois de ter terminado o período de gestão controlada.
A operação foi contestada, estando a correr uma providência cautelar, no Tribunal de Aveiro.
A generalidade dos trabalhadores, não compreendem como é que "estando a produção parada, havia operários a trabalhar nas instalações, a desmantelar barcos para sucata e a fazer pequenas reparações, pagos à hora", afirmam alguns.
Não é mediática nem tem o impacto do fecho da GM de Azambuja, mas esta "bateu-nos" mesmo aqui ao lado.
Uma veradeira pena o estado a que esta situação chegou... é o país que temos e quer queiramos quer não temos que nos conformar com ele ou então fazer como tantos outros e rumar a outras paragens.
Sem trabalho (a produção parou e a maior parte dos operários pediu a suspensão dos contratos de trabalho, estando a viver à custa do subsídio de desemprego), sem dinheiro (os salários, estimados em mais de 250 mil euros, nunca foram pagos) e sem esperança, um grupo de trabalhadores decidiu, requerer a falência judicial dos estaleiros.
A petição está vai para o Tribunal de Aveiro, de acordo com fontes fontes sindicais."Aquilo não anda para trás nem para a frente e os trabalhadores já não acreditam em nada", afirmou uma das trabalhadoras que pediu a suspensão do contrato.
Apesar da administração ter feito passar , repetidamente, a ideia de que o maior problema dos estaleiros residia na dificuldade em obter financiamento bancário, já que trabalho havia e a empresa até tinha uma carteira de encomendas invejável (um dos administradores falava em sete embarcações de pesca, um arrastão para a Noruega e seis palangreiros para Marrocos), o certo, dizem os trabalhadores, é que "nunca pagaram nada" aos credores. "Dá ideia que deixaram cair o plano de recuperação", afirmam alguns funcionários.
"Não pagaram a ninguém e ainda venderam património. Também as Finanças penhoraram e venderam ao desbarato outros bens da empresa. E, apesar de haver uma sentença do Tribunal do Trabalho a favor dos trabalhadores, nunca pagaram os salários e subsídios em atraso. Nem deram, ao menos, uma palavra", lamentam alguns.
Os trabalhadores estranham, ainda, que a administração tenha feito um aumento de capital de 500 mil para 2 milhões de euros depois de ter terminado o período de gestão controlada.
A operação foi contestada, estando a correr uma providência cautelar, no Tribunal de Aveiro.
A generalidade dos trabalhadores, não compreendem como é que "estando a produção parada, havia operários a trabalhar nas instalações, a desmantelar barcos para sucata e a fazer pequenas reparações, pagos à hora", afirmam alguns.
Não é mediática nem tem o impacto do fecho da GM de Azambuja, mas esta "bateu-nos" mesmo aqui ao lado.
Uma veradeira pena o estado a que esta situação chegou... é o país que temos e quer queiramos quer não temos que nos conformar com ele ou então fazer como tantos outros e rumar a outras paragens.
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