quarta-feira, maio 16, 2007

O Dom da Paciência

Que dizer do carpir de mágoas que o presidente do edil murtoseiro teve necessidade de tornar publico na ultima edição que deu á costa do jornal local?
Se existe , em nosso entender, ilação a tirar de quantos só dizem mal, não é a necessidade de cultivar o dom da paciência, mas talvez reflectir em duas coisas .
- A primeira é a de que se fala no plural então torna-se um pouco dificil de aceitar o facto de que são esses do plural que estão absolutamente errados; quando vários partilham da mesma opinião “Mass Delusion” torna-se um conceito dificil de aceitar nos dias que correm.
- A segunda é a de que contabilizando de 0% a 100% a acção do executivo a que preside, pese embora a percentagem do que já foi conseguido seja importante,mais importante ainda é saber o que falta fazer de modo a que se consiga concretizar a percentagem para se chegar ao pleno dos 100%.

Lendo o seu carpir pode-se concluir que convive mal com a critica.

Tudo isto a propósito a pretensão agora vinda a terreiro de que o Monte Branco é propriedade privada.
Estamos inequívocamente ao lado da CMM.
A postura assumida na resposta aos pretensos donos de um dos mais emblematicos locais que ao longo dos anos fez e faz parte do historial de inúmeros Murtoseiros foi acertiva, coerente e bem dada. Só esperamos que mantenha a sua firmeza e determinação durante o percurso de esclarecimento que muito provavelmente se seguirá.

Lendo a carta que os pretensos donos do Monte Branco decidiram publicar na ultima edição do jornal local, existe um sem numero de questões que não são respondidas e/ou clarificadas.
- Porquê agora, porque não o ano passado, o verão passado ou a década passada?
- Porque é que não vedaram o acesso publico ao seu “terreno privado” se como afirmam o mesmo assim o é fruto do processo judicial Nº 155 de 13 de Julho de 1972 conforme referem na sua carta?
- Se nada os move contra a CMM , nem tão pouco sua é a intenção de travar a execução de obras que beneficiem a Murtosa e os Murtoseiros e mantendo-se “disponíveis” para encontrar soluções de consenso, porque raio é que optaram por destruir o que a empresa de contrução ja tinha construído? Porquê destruir, porque não embargar a execução das obras? Imagine-se se os opositores do tão célebre Túnel do Marquês, optavam por o destruir em detrimento de embargar as obras?

Não foi apresentado na CMM um único documento que comprove a sua pretensão de titularidade, conforme afirma e muito bem o Presidente da CMM, se forem apresentados documentos inequívocos, como i.e. Registo de Conservatória, outra solução não teria que cumprir a lei, mas em detrimento disso, vê-se confrontado com destruição de obras, pretensões fundadas em provavelmente tudo menos em documentos configurados por lei.
O Monte Branco é tão parte da vida e história dos Murtoseiros como é o Bico ou o Cais da Béstida, pouco serão so Murtoseiros que não têm uma qualquer passagem da sua vida onde este lugar não tenha tido ou tem um papel activo.
Nunca ninguem foi impedido de frequentar o Monte Branco nem tão pouco ao longo dos anos ninguem foi impedido de tentar orientar a sua vida no Monte Branco, quem não se lembra da Dª Rosa com o seu ponto de venda de gelados que fazia a delicia de miudos e graúdos e tantos outros que por lá passaram...assim o foi e assim sempre o será.

O Monte Branco é se sempre será dos Murtoseiros, de todos os Murtoseiros que por lá querem passar os seus tempos de lazer em familia, de gerações que por lá passaram e que muito certamente por lá passarão.

E aqui o Sr.Presidente da CMM tem razão, para aturar este género de episódios o melhor que se pode fazer é cultivar o dom da paciência.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os Eças Baptistas querem é ver se sacam algum à autarquia. haviam de ter vergonha na cara esses gajos que nem na Murtosa vivem.
Concordo consigo: O Monte Branco é dos murtoseiros como sempre foi. há que correr com os oportunistas como os baptistas

sábado, 19 maio, 2007  
Blogger BB said...

Muito provavelmente quando se referem a estarem disponíveis para encontrar uma solução de consenso, isto é a forma politicamente correcto de se afirmar que se o preço for certo....
A realidade da sua conduta é porém em noss entender incongruente, se estava a ser gasto dinheiro publico em local privado o erro pertençe, a nosso ver, a quem não teve o cuidado de acautelar essa situação e pôs-se a gastar dinheiro onde, primeiro não devia e segundo não podia, de qualquer das formas e seguindo a linha de pensamento anteriormente descrita, seria muito mais "inteligente" que deixassem fazer as obras de melhoramento e depois do local arranjadinho viessem reclamar que aquilo era seu. Estando as obras feitas seria imprudente a sua destruição. O embróglio jurídico iria concerteza ter lugar, mas as obras de melhoramento já estariam feitas...
É uma posição qeu de todo não se entende...

terça-feira, 22 maio, 2007  

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