terça-feira, maio 22, 2007

Oposição á Oposição - Monte Branco Part II

Verdade seja dita que em muitas ocasiões temos pautado os nossos posts por chamadas de atenção ao executivo murtoseiro quando em nosso entender têm obrigação de fazer mais e melhor. A edilidade paga e bem por isso, mas como diz o povo: “ A verdade é filha de DEUS” e que “ O seu a seu dono” ao vermos o executivo confrontado com a recente posição sobre o “nosso” Monte Branco e a oposição a começar a “afiar unhas” a ver de onde pode tirar dividendos políticos sobre a matéria, questionamo-nos seriamente sobre o seguinte:

- Quem afinal acautela os interesses Murtoseiros? Se é que estão de facto acautelados!

Entendemos as divergências políticas que podem surgir e muito naturalmente surgem, quando se confrontam duas linhas divergentes de conceito e acção politica, mas quando uma situação como esta que de politica nada tem a ver (não estamos a discutir politicas ditas de esquerda ou direita), mas sim o preservar e salvaguardar de primeiro, uma parte da História da Murtosa e segundo um claro melhoramente urbanístico do concelho que poderá dar uma revitalização económica e não só á Torreira onde a retórica já se faz gasta, custa-nos ver que quem assenta arrais na dita oposição, aparentemente não nutre o interesse de se reunir em prol da Murtosa por forma a que se assuma numa voz única uma posição que defenda os interesses da Murtosa e dos murtoseiros, preferem antes do mais uma suave demarcação de posição, qual seres andrógenos.
A recente entrevista que o ex-edil murtoseiro Augusto Leite deu numa das edições de um dos jornais locais é um perfeito exemplo elucidativo disso mesmo, resta-nos a esperança que uma das poucas mentes sãs que povoam a bancada socialista, um assumido Murtoseiro, consiga graciosamente espalhar algum bom senso no seio das suas hostes, muito nos surpreenderia uma posição sua que não fosse de encontro á salvaguarda do Monte Branco como património publico e murtoseiro por muita divergência que possa eventualmente ter com o actual executivo, claro que falamos do Dr.Diamantino Matos.

Murphy tem uma regra muito gira: Se uma coisa corre mal, todas as coisas correm mal.
Extrapolando esta máxima podemos concluir que se é esta a oposição que temos na Murtosa, mais vale a pena não ter nenhuma, pois por muita razão que possam eventualmente ter quando apontam as claras e algumas delas graves deficiências do executivo actual, perdem-na toda quando colocam os seus interesses políticos acima dos interesses da terra. Quiçá acharão estas almas que privando os Murtoseiros do Monte Branco isso lhes granjeará mais alguns boletins com cruzes ao lado das rosas da próxima vez que a população for “pôr”?

Pensem nisto um pouco: Temos o executivo que temos porque até á data a alternativa não se apresenta como nada melhor e mudar por mudar é preferível ficar como está, ao menos as surpresas já não serão muitas e como o ser humano é um animal de habitos...
No fim o resultado final é uma Murtosa cada vez mais empobrecida, mais velha e mais só!

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A murtosa não vai ficar sem praia, nem nunca ninguem proibiu as pessoas de fazerem praia no Monte Branco. Até porque se fizerem um piquenique no meu jardim, nao quer dizer que passe a ser do público!
A questão, e que não está realçada é que os terrenos não são da Câmara, até porque os que estão ao lado foram comprados na antiga gestão camararia! Se for perguntar às pessoas da torreira elas dirão o que você não quer escrever!
Ninguem jamais vai tirar a praia aos murtoseiros, o que os donos querem é as coisas sejam feitas com permissão e bom senso, e não à lei da ditadura!

quarta-feira, 23 maio, 2007  
Blogger BB said...

Óbviamente que se um dia acordar e vir que decidiram utilizar o seu jardim como local para piqueniques, não vai ficar a a olhar para as pessoas a pensar: Mas que bem que estas pessoas se sentem no meu jardim e deixa as coisas ficarem como estão e claro que o seu jardim está perfeitamente delimitado...

O que não entendemos é o porquê de esta questão ser levantada agora, porque não 1972 e anos seguintes?

Além do mais, se é essa a intenção dos pretensos "donos", vejamos bem as coisas: o que estava a ser feito só iria melhorar substancialmente a zona, portanto desejos de propriedade á parte onde estaria ou está então o problema?
Assumimos a sua linha de pensamento para efeitos de discussão: Os terrenos serão de facto não pertença camarária, pese embora a camara tenha assumido que assim não o era, o que é que os donos queriam um despacho camará pedindo autorização para investir em terrenos privados a fim de melhorar a zona?.. OK..pois muito bem teriam o seu direito de o fazer, só que continuamos a não entender o porquê da opção destruição em detrimento do embargo,é que existem medidas legais que salvaguardam este tipo de situações, porquê logo a destruição, se as intenções dos pretensos proprietarios são assim tão do interesse publico da Murtosa?

quarta-feira, 23 maio, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Por causa da atitude camararia, a intenção deles é pôr fim à ditadura que a Murtosa está mergulhada. Eles só queriam um simples pedido de auturização por parte da Câmara, e não retirar esse espaço de lazer aos murtoseiros. Só o fizeram agora, porque só agora a Câmara invadiu a propriedade sem auturização e sem democracia.
Por eles (proprietarios), segundo sei, nem querem levar isto a tribunal, só querem que a Câmara reconheça o erro e peça autorização. Mas se é da zona, sabe que isso não vai acontecer! E isto é dito por mim, que estou cá há um ano na zona, mas já reconheci o mal que por aqui vai! Aliás as pessoas mais antigas da torreira disseram-me que se lembram da camara ter comprado os terrenos ao lado, e sabem que os outros são do Sr. Baptista.

Já agora, bom blogue e continue com o bom trabalho, pois sou um novo leitor assiduo do que se passa nesta terra.

quarta-feira, 23 maio, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Aliás os senhores Baptistas, nem sequer podem construir neles, ou pelo que sei, nem querem fazer uso e proveito da praia do Monte Branco.
Mas é muito chato alguem chegar a uma propriedade nossa, e sem pedir auturização, instalar e construir lá!
O quero, posso e mando tem de acabar na Murtosa!
Não há progressão e desenvolvimento nenhum na nossa terra.
Estamos a ficar estagnados, e a Murtosa vive em regime fascista!
Só não se queixa, quem tem comido do tacho!

Rui Servês

quarta-feira, 23 maio, 2007  
Anonymous Anónimo said...

quem lê até acha que alguém se preocupa mesmo com a Murtosa. vejam por exemplo o exemplo da zona industrial onde apenas são permitidas indústrias e aparecem lá restaurantes, táxis, ambulâncias e clínicas privadas. até parece que nem existe PDM. e segundo se pode ler nas actas das reuniões camarárias, foi tudo aprovado pelo executivo sem dar conhecimento à Assembleia Municipal. Sabiam que isso pode dar perda de mandato?
Já agora, se a Câmara tem um gabinete juridico porque é que (à semelhança do Porto de Sines) andou a gastar do erário público contratando serviços jurídicos extra? e estão todos preocupados com o Monte Branco... preocupem-se é com a Murtosa no seu todo e especialmente com o que é do domínio público...

quarta-feira, 30 maio, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Olá bom dia!
Pertenço à direcção da ACDM e gostaria que divulgasse um evento que estamos a organizar. Tem algum e-mail para onde posa enviar?
Obrigado
Ana TAvares
anatavares7@hotmail.com

terça-feira, 05 junho, 2007  

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