Frutos da Geminação
Agora que nos acercamos da habitual “invasão” sazonal dos nossos emigrantes que retornam á sua terra natal para matar as saudades de mais um ano passado longe das suas raízes, voltamos a abordar a temática da geminação, um pouco no seguimento da visita do Presidente da República aos Estados Unidos e ás comunidades portuguesas, a Murtoseira incluída.
Não deixou de ser algo curiosa a expressão de alguns dos estudantes portugueses por terras de Uncle Sam, quando confrontados com o pedido do presidente para que venham trabalhar para Portugal, quase que se podia ler a mente da maioria: “Mas este tipo deve ser doido ou quê?”. As oportunidades são díspares, o vencimento é de outro mundo e por aqui nos ficamos. Sendo tudo isto do conhecimentos geral a quem imputar responsabilidades por esta fuga de “mão-de-obra” e por esta “aversão laboral” á terra de Camões? A solução mais óbvia e simples seria generalista ou seja – a culpa é do governo e prontos por aqui nos ficamos e nada haveria mais a dizer ou a fazer sobre a matéria – como diria o aparentemente saudoso António de Oliveira Salazar:” trata-se de uma evolução na continuidade”
No nosso caso em particular, a questão coloca-se da seguinte forma (já a abordamos em posts anteriores): Que mais valias beneficiou a Murtosa com a geminação com Newark?
- Intercâmbio Cultural? – Não estamos em crer, já nos chega o deserto cultural sul americanista que nos dias que correm grassa na Murtosa, além do mais parece haver já pouca evolução na dialéctica das “bégas”; “tróques” e “sinó” que já fazem parte da dialéctica humorística Murtoseira.. Tirando isto levamos duas revistas á cena em Newark.
- Intercâmbio Económico? – Pela desertificação populacional que se tem verificado ao longo dos anos, também não parece que seja por aqui que beneficiamos. Até á data ainda não vimos nenhum dos proeminentes Murtoseiros estabelecidos por terras de Uncle Sam preferir a Murtosa a Newark para alguns dos seus investimentos.
A consciência apazigua-se com uns donativos para as colectividades da Terra ou então com a organização de uns quantos jantares a fim de “sacar” mais uns quantos “cobres” á populaça residente, apelando-lhes ao coração e ao sentimento, para serem enviados para a terra natal.
- Intercâmbio Politico e Social? – Temos Murtoseiros em City Hall, na Policia e nos Hospitais (que sejamos conhecedores), não sabemos se mais por lá há em outros organismos.
Portanto em termos practicos, a Murtosa virou (também já o era) fornecedora
de Mão-de-obra para a cidade de Newark, fora isso a geminação foi uma monumental encenação de Show Off, onde a Murtosa mais uma vez tirou pouco ou nenhum proveito. Temos Murtoseiros envolvidos em política e outras organizações por essas terras e pese embora a sua primordial responsabilidade resida para com os eleitores que os elegeram ou para com as fundações que gerem, deveriam dever, pensamos nós, alguma espécie obrigação moral á terra que os viu nascer e crescer, já que tanto fala dela e a usam. Vivem envoltos na mortalha do saudosismo. A Murtosa serve-lhes para recordar os bons velhos tempos ou eventualmente para participar em algumas encenações de Show off político onde não se coíbem de utilizar a Murtosa nos seus intentos de promoção pessoal.
Por sua vez os Murtoseiros de cá que tão servilmente se predispuseram a participar nesta encenação pouco ou nada fazem para eventualmente explorar os eventuais dividendos desta geminação, se é que efectivamente existem para a Murtosa. Ou seja voltamos á questão inicial: Qual o benefício practico, que a Murtosa retirou com a geminação com Newark?
– Em nosso entender NENHUM!
Assim sendo para que a mesma serviu?
– Para NADA!
Já que não serviu para nada a quem é que a geminação serviu?
- “Silêncio Profundo…”
Como diria um saudoso comentador desportivo:
- “É disto que o meu povo gosta!!!”
Podemos estar absolutamente equivocados nesta nossa análise, no entanto sem qualquer contraponto a esta argumentação e ponto de vista, mantemos a mesma como viável e válida a não ser que surja alguma “alma” mais elucidada e nos clarifique esta questão…
Já agora por que é que não se geminou a Murtosa com as cidades onde residem as outras comunidades Murtoseiras?
Não deixou de ser algo curiosa a expressão de alguns dos estudantes portugueses por terras de Uncle Sam, quando confrontados com o pedido do presidente para que venham trabalhar para Portugal, quase que se podia ler a mente da maioria: “Mas este tipo deve ser doido ou quê?”. As oportunidades são díspares, o vencimento é de outro mundo e por aqui nos ficamos. Sendo tudo isto do conhecimentos geral a quem imputar responsabilidades por esta fuga de “mão-de-obra” e por esta “aversão laboral” á terra de Camões? A solução mais óbvia e simples seria generalista ou seja – a culpa é do governo e prontos por aqui nos ficamos e nada haveria mais a dizer ou a fazer sobre a matéria – como diria o aparentemente saudoso António de Oliveira Salazar:” trata-se de uma evolução na continuidade”
No nosso caso em particular, a questão coloca-se da seguinte forma (já a abordamos em posts anteriores): Que mais valias beneficiou a Murtosa com a geminação com Newark?
- Intercâmbio Cultural? – Não estamos em crer, já nos chega o deserto cultural sul americanista que nos dias que correm grassa na Murtosa, além do mais parece haver já pouca evolução na dialéctica das “bégas”; “tróques” e “sinó” que já fazem parte da dialéctica humorística Murtoseira.. Tirando isto levamos duas revistas á cena em Newark.
- Intercâmbio Económico? – Pela desertificação populacional que se tem verificado ao longo dos anos, também não parece que seja por aqui que beneficiamos. Até á data ainda não vimos nenhum dos proeminentes Murtoseiros estabelecidos por terras de Uncle Sam preferir a Murtosa a Newark para alguns dos seus investimentos.
A consciência apazigua-se com uns donativos para as colectividades da Terra ou então com a organização de uns quantos jantares a fim de “sacar” mais uns quantos “cobres” á populaça residente, apelando-lhes ao coração e ao sentimento, para serem enviados para a terra natal.
- Intercâmbio Politico e Social? – Temos Murtoseiros em City Hall, na Policia e nos Hospitais (que sejamos conhecedores), não sabemos se mais por lá há em outros organismos.
Portanto em termos practicos, a Murtosa virou (também já o era) fornecedora
de Mão-de-obra para a cidade de Newark, fora isso a geminação foi uma monumental encenação de Show Off, onde a Murtosa mais uma vez tirou pouco ou nenhum proveito. Temos Murtoseiros envolvidos em política e outras organizações por essas terras e pese embora a sua primordial responsabilidade resida para com os eleitores que os elegeram ou para com as fundações que gerem, deveriam dever, pensamos nós, alguma espécie obrigação moral á terra que os viu nascer e crescer, já que tanto fala dela e a usam. Vivem envoltos na mortalha do saudosismo. A Murtosa serve-lhes para recordar os bons velhos tempos ou eventualmente para participar em algumas encenações de Show off político onde não se coíbem de utilizar a Murtosa nos seus intentos de promoção pessoal.
Por sua vez os Murtoseiros de cá que tão servilmente se predispuseram a participar nesta encenação pouco ou nada fazem para eventualmente explorar os eventuais dividendos desta geminação, se é que efectivamente existem para a Murtosa. Ou seja voltamos á questão inicial: Qual o benefício practico, que a Murtosa retirou com a geminação com Newark?
– Em nosso entender NENHUM!
Assim sendo para que a mesma serviu?
– Para NADA!
Já que não serviu para nada a quem é que a geminação serviu?
- “Silêncio Profundo…”
Como diria um saudoso comentador desportivo:
- “É disto que o meu povo gosta!!!”
Podemos estar absolutamente equivocados nesta nossa análise, no entanto sem qualquer contraponto a esta argumentação e ponto de vista, mantemos a mesma como viável e válida a não ser que surja alguma “alma” mais elucidada e nos clarifique esta questão…
Já agora por que é que não se geminou a Murtosa com as cidades onde residem as outras comunidades Murtoseiras?
14 Comments:
Não posso deixar de concordar com o que escreveu(ram) neste artigo. É um facto que resultados da geminação foram, são e com alguma certeza, serão muito poucos. Até porque o "iron bound" já não tem assim tantos murtoseiros como se conta por aí. Parece que os brasileiros e os porto riquenhos estão já em maioria. Coitado do Amador.
Ainda assim alguns momentos existiram que de certa forma demonstram-nos que a geminação até trouxe ou vai trazer algo de positivo. Um excelente intercâmbio político foi a visita do Sr. Sharp James. Vê-lo ao lado do nosso Presidente foi para mim uma satisfação enorme. Um de fato, barba e bigode o outro de calções, boné dos New Jersey Nets e uma Coke sempre na mão. Como somos tão parecidos, quase irmãos...
Ao nível económico assistimos ao fenómeno da passagem da multiplicação dos dólares para o da divisão. Dantes multiplicavam-se os dólares e dava um montão de escudos, agora dividem-se as verdinhas e dá uns cêntimozitos. Isto trouxe bastantes melhorias no que diz respeito ao desenvolvimento da matemática na cabeça dos emigrantes...
Ao nível da cultura, e se da nossa parte de cá ainda fomos lá cantar uns fados e apresentar umas récitas ou teatros, da parte de lá de nada veio. Já agora o que poderia vir de um país acultural? Aqui não se defraudaram expectativas apenas se comprovaram as dúvidas.
Mas o que não piora também grande mal não fará. Há que ter esperança pois na próxima edição das maravilhas do mundo poderá já estar a concurso a ponte Murtosa / Newark. Do lado deles feita de "pipes" e "black top". Do nosso lado feita de paralelipipedos ao estilo "macadame" retirados das ruas do Concelho e que com certeza estão guardados para esse fim. Ou será que não estão guardados e encontram-se em casas particulares a embelezarem os jardins que não são propriamente os "suspensos da Babilónia". Segundo o nosso futuro Presidente da Câmara, estar perante os emigrantes é uma forma diferente de entoar o Hino Nacional. Pois eu prefiro entoá-lo como ele é mesmo...
"Ás armas... ás armas..."
Na sua essência o seu comentário que muito apreciamos e agradecemos coincide com a nossa opinião, pese embora nos permitimos um ou outro reparo:
No tocante a cultura, não estamos em crer que os Estados Unidos sejam de facto um país acultural, um "Boião de Culturas" de facto mas acultural não nos parece, o que nos quer parecer é que culturalmente parece existir uma forma qualquer de "minimalismos" entre Murtoseiros de Lá e de Cá.
Ora se os de Cá tiveram arte e engenho para ir mostrar ao murtoseiros de lá recordações da sua terra do qual tão apaixonadamente falam, não estamos em crer que os de lá não consigam ter a mesma arte e engenho, pelo menos uma coisa será certa, pelo que ouvimos e um dia ainda havemos de voltar a este tema, os de lá não serão recebidos da mesma forma como so de cá foram quando lá chegaram. A ser verdade o que se diz á boca cheia em certos circulos... pelo menos não deverá ter de chegar ao pontos de terem que ir limpar a sala de espectaculos...
Quanto á potura do então "mayor" Share James..a sua indumentária para acto tão nobre e solene fala pro si.
Finalmente só um pequeno apontamento sobre o que menciona ter sido uma afirmação do nosso presidente de camara :
Estando os emigrantes entre nós, para eles entoar o seu hino na sua terra natal deverá concerteza ser uma forma diferente de o entoar.
Pelo que nos toca efectivamente gostamos de o entoar como ele realmente é :
"Ás armas...Ás armas..."
So que os que vieram ca da primeira vez eram prima donas e por isso nao voltam mais. Os que vieram da segunda vez eram pessoas normais e foram tratados como reis e rainhas
os que foram da primeira vez eram reis e rainhas e foram tratados como pessoas normais. os que foram da segunda vez eram pessoas normais e por isso foram tratados como reis e rainhas.
Eu não disse que essa afirmação foi do actual presidente de câmara mas sim do futuro (engº batista). o seu a seu dono.
OK..fica a correcção registada.
Pois...mas as coisas não podem ser vistas dessa forma.
As pessoas que foram a Newark apresentar a revista "Murtosa Revisitada" (creio ser assim que se chamava a mesma), tiveram um trabalho enorme em recriar o mais fidedignamente possível a mais carismática revista algum dia levada a cena na Murtosa. O sacrifício das pessoas que dedicaram dias, semanas e meses a preparar este espectáculo não merecia que tivessem que ser submetidas a algumas das situações que vieram ao nosso conhecimento e verdade seja dita que até á data em que se predispuseram em levar á cena a dita revista, NINGUÉM na Murtosa tinha demonstrado qualquer interesse em faze-lo. Tanto quanto nos foi dado a conhecer o trabalho a que se prestaram estava de tal forma bem feitoe preparado e a equipa de pessoas de todos os pontos do concelho tão empenhadas que se aventou logo a possibilidade de levar tão belo trabalho até aos emigrantes Murtoseiros. Rezam as crónicas jornalisticas da época que a sala onde o espectaculo foi apresentado lotou pelas costuras assim como todos os subsequentes espectaculos apresentados posteriormente na Murtosa. São um grupo de trabalho renovado e que continuamente continuam a brindar os Murtoseiros com vários espectáculos qeu sucessivamente se apresentam lotados cada vez que são apresentados, acho que só por isso o mérito do seu trabalho é reconhecido. Quanto aos comentários aqui proferidos, quiçá oriundos de quem se sentiu "tocado" pelo que por lá se passou, a ser verdade o que chegou ao nosso conhecimento, deveria sentir-se agradecido pela consideração demonstrada pelo grupo em causa e ter vergonha pelo qeu se passou caso estejamos correcto ao supor que eventualmente teve alguma participação no sucedido.
..ou então queria algum papel de destaque na revista ou revistas e por falta de "veia artistica" só lhe sobrava o lugar de arrumador o que em seu entender não se coadunava com as suas supostas qualidades, daí a destilaria...
Nao sou defensora de ninguem de ca deste lado mas creio que a vinda do primeiro grupo foi aproveitada para se fazerem ataques pessoais a certas pessoas de ca deste lado. O senhor Amador nao precisa de defesa, muito menos de mim. Conheco-o bem e sei da sum simplicidade, honestidade e humildade. O que ele tem feito nesta comunidade e o que ele representa para os portugueses de ca e o orgulho que como murtoseiros sentimos pela forma como ele nos representa esta acima de todas as invejas e mas-intencoes com que o possam presentear pessoas que nunca fizeram nada pelos outros ou pela terra que os viu nascer. A inveja nao existe so na Murtosa, infelizmente. Creio que as facas ja vinham afiadas desse lado e devido a influencia de "invejosos mesquinhos" que por ca andam "caiu o Carmo e a Trindade". Como pertenci a organizacao de apoio a vinda de tao "famosos" actores, nao podia estar calada. Como fazia parte da Commissao de apoio, foi-nos dito que o senhor Presidente da Camara nao pediu nada em nome do grupo. A unica coisa que pediu foi um local para se fazer o espectaculo. So isso e mais nada. O resto seria da responsabilidade do grupo. O que lhes foi dado, recepcao com honra de pessoas importantes no aeroporto e escolta policial, almocos e jantares com lagosta e camarao, etc, viagens a Nova York e Atlantic City, jantar no camarim durante o espectaculo, etc., esteve muito para alem do que nos foi pedido e foi tudo proporcionado devido a boa vontade da comunidade de ca. Se um dia houver a possibilidade de podermos ir ai nas mesmas circunstancias, oxala sejamos recebidos da mesma maneira. No fim, foi feito o mesmo aos que vieram ha pouco. So que uns eram "vedetas", e alguns vieram com as farpas preparadas ja de la e o que correu menos bem serviu para que se fizessem ataques pessoais com caracter politico. So que esta comunidade e muito mais inteligente do que muita gente pensa. Os outros que vieram ha pouco nao so primaram pela simplicidade como tiveram a coragem de mostrar simpatia e nao arrogancia e distancia. O que faltou foi "bolas" ou "tomates" da parte da lideranca politica, algum espirito de sacrificio da parte do grupo, alguem da lideranca do grupo que desse um murro na mesa e parasse com todo aquele choro de carpideira barata. Por isso, a comunidade de ca sente-se lesada com a maneira como foi tratada e nao tenciona ve-los por ca por muito tempo.
Se pensam que foram maltratados, perguntem aos que ha pouco estiveram ca. Ficarao. decerto, surpreendidos com a resposta. No fim, foi feito muito mais aos outros do que a estes. No entanto, na agenda destes, a intencao foi somente trazer um abraco da Murtosa de la aos murtoseiros de ca. Por isso, estamos agradecidos e fazemos votos para que voltem sempre pois serao sempre bem recebidos.
Nunca limparam um camarote ou uma sala ? Por amor de Deus! Afinal o que eram eles e elas senao pessoas que como nos ca trabalham, cantam, riem e choram no seu dia a dia ? Por muito boa que a sua exebicao tenha sido, e foi, nao sao com toda a certeza profissionais.
Como esta questão parece ter "ferido" algumas sensiblidades, procuramos aprofundar um pouco mais o nosso conhecimento sobre esta matéria, admitimos que somente por mera curiosidade uma vez que o post que começou a gerar esta troca de comentários nada tinha a ver com esta questão.
Tanto quanto a curiosidade nos permitiu saber, foi pedida a um grupo de trabalho que ao longos dos anos vinha presenteando os Murtoseiros com variadíssimos espectáculos, tanto quanto soubemos alguma daquela gente já vem dos tempos dos famosos concursos que se realizaram há uns anos atrás, uma revista que pudesse ser apresentada por alturas das comemorações do
10 Junho em Newark. Nada mais foi exigido ao grupo nem tão pouco nada mais o grupo exigiu, com excepção da habitual logistica inerente ao espectaculo em si, tais como sistema de som e luzes (impossíveis de trazer de Portugal),tanto quanto sabemos os cenarios mandados fazer especificamente para ao efeito voaram de Portugal para Newark...e por aqui ficaram os pedidos da comitiva.
Escolta Policial???... Com quem falamos não se recorda de ter carros da policia de Newark a escoltar quem quer que fosse do aeroporto para o restaurante em Newark... e quanto a figuras importantes se lá estiveram quiçá terá sido pelo facto de que elementos do edil murtoseiro estavam presentes o que nada tinha a ver com quem ia apresentar e representar o espectaculo.
Almoços e Jantares de camarão e lagosta... o que nos foi relatado foi uma recepção num restaurante após a saída do aeroporto (que não foi exigida nem tão pouco pedida por quem quer que seja que integrou o grupo de teatro), quanto a jantares em camarins durante o espectaculo, tal nunca aconteceu...!!!
De facto alguns foram convidados a uma visita a Nova Iorque e a Atlantic city, mas tanto quanto nos foi dado a apurar pela curiosidade tais visitas foram de facto uma surpresa agradável e reiteramos a palavra surpresa e mesmo assim parece que nem todos os elementos do grupo foram.A acção dessas mesmas viagens creio ter ficado a dever-se a um proeminente Murtoseiro com estabelecimento localizado em Newark, curiosamente o "Comissário de boas vindas anónimo" diz e muito bem que o que lhes foi informado era a de que a unica exigência era um local para ao espectáculo...e segundo a curiosidade nos permitiu foi essa mesmo a unica exigência.
Se existiu aproveitamento politico ou ataques politico/pessoais durante a apresentação do espectaculo, as pessoas que o foram apresentar são por completo alheias a isso, no entanto parece que após estes anos todos a azia persiste em alguns e como as memórias quando interessam são curtas, parece que o grupo serve como um belo "bode espiatório" para alguns "acidentes de percurso" caricato que surgiram por lá...
De referir só uma passagem do seu comentário (que demos a conhecer a quem os estimulou a curiosidade)
Referiu-se á falta de "bolas" ou "Tomates"...talvez o que tenha azedado a "basilha" de algumas figuras de proa que por la estiveram presentes foi o excesso disso mesmo, pois segundo rezam as crónicas da nossa curiosidade,os tomates foram tantos ou tão poucos que alguns elemento safectos ao grupo de teatro, dado o caricato exagerado do que se estava a passar,entraram por um conhecido restaurante dentro e chamaram á razão quem tinha de ser chamado...
O Show Off politico segundo consta imperava e emperrava algumas mentes um pouco mais obtusas nesse dia e por essas alturas...
De admitir que esta questão, pela acidez destilada começa a
tornar-se interessante e seguramente que iremos aprofundar a nossa curiosidade sobre esta matéria.
E por estas e por outras que a distancia entre os dois lados e real e so nao existe quando tem que pedir alguma coisinha de ca deste lado. Bombeiros, Santa Casa, Casa Mortuaria, ACDM, Maritimo, etc. E ainda agora a procissao vai no adro. Mas o filao acaba algum dia, podem crer.
Como ja afirmei, estive bastante ligada a vinda dos dois grupos a Newark pois fiz parte da Comissao de apoio. Da mesma Comissao fizeram parte os senhores Agostinho Barbosa, Carlos Farinhas, Augusto Amador, Canito, etc. O problema com a vinda do primeiro grupo comecou quando apareceram outros atrelados a Comissao que nao fizeram mais do que criar atritos de parceria com alguns que vieram de la por razoes pessoais. Ai a inveja...Quanto a decisao das idas a Nova York e Atlantic City, se bem me recordo, os autocarros iam cheios e todos os que faziam parte do grupo FORAM! Alem disso, os autocarros, e o jantar que lhes foi oferecido, tanto no dia da chegada como durante o espectaculo, veio duma decisao que foi tomada pela Comissao e nao do tal benemerito. As contas dos autocarros e dos jantares foram pagas ao restaurante Iberia e ao Caetano Travel pela Comissao. Se quiserem provas,perguntem aos restantes membros da Comissao. Nao houve escolta policial ? Entao o carro da policia que "guiou" o autocarro do grupo para o restaurante Iberia no dia da chegada era de Nova York ou New Bedford ? No fim de tudo o que aconteceu, quando nos propuseram apoiar a vinda do segundo grupo, a hesitacao foi enorme pois as licoes do passado fora grandes. E, como estive ligada a vinda dos dois grupos nao posso deixar de mostrar o meu repudio pela maneira como alguns membros do primeiro grupo se portaram, apesar do espirito de solidariedade que lhes foi mostrado. No fim, a intencao foi atingir uma ou outra pessoa do lado de ca com o sentido politico. Felizmente, para nos, nao conseguiram. Ai a inveja...
Já repararam que há associações aqui no concelho que "sobrevivem" e sobreviverão sem "peditórios" ao lado de lá e ao lado de cá. Faz-me pensar que há umas que são filhas da mãe e outras filhas da .... Havia de acabar o filão e era já. Não mandem mais dólares (até porque agora valem pouco) e não peçam euros nem à câmara nem ás juntas. E aí vamos ver quem sabe "sobreviver" em prol da Murtosa e dos Murtoseiros.
Tomamos a decisão de publicar este comentário anónimo somente no intuito de esclarecer uma questão que se tem afigurado como bastante clara nos comentários entretanto recebidos (alguns publicados outros pelo seu teor nem por isso).
Claramente que quem nos envia estes comentários comete dois erros capitais :
Primeiro claramente não quer fazer distinção entre as pessoas que foram apresentar a revista aos murtoseiros de Newark e toda a comitiva politica que acompanhou a comitiva que se deslocou para a celebração do 10 de Junho, uns a espensas próprias outros nem por isso. Não existe “mistura”... uns nada tem a ver com os outros.
O porquê de não querer fazer esta distinção e atirar-se com "unhas e dentes" a quem se limitou a trabalhar arduamente a apresentar um fabuloso espectaculo só ela o saberá no entanto afigura-se claramente, ou pelo menos assim o dá a entender, que se dá a dores de terceiros e de caríz politico. Quem foi a Newark apresentar a revista nada tem a ver com politicas.
Segundo insiste na teoria da conspiração politica. Aqui pouco se estranha dada a proviniencia, mas novamente se dá a dores de terceiros e de forma infeliz escudando-se por detrás de quem somente foi a Newark apresentar uma fabulosa revista.
Tivemos oportunidade de falar com mais algumas das pessoas que integraram o elenco da revista e efectivamente (aqui corrigimos a nossa afirmação anterior) houve um carro da policia que acompanhou o autocarro no percurso entre o aeroporto de Newark e o restaurante, no entanto querer “colar” esta questão á postura do elenco da revista somente revela uma limitação mental e uma boa dose de maledicência. A razão da escolta policial é por completo alheia e desconhecida do elenco da revista, mas dado que vinham várias “figuras notáveis” do edil murtoseiro, não terá sido esse uma qualquer gesto de reconhecimento protocolar entre representantes camarários? Quem terá sido o autor da "proeza"? e já agora quem é que pagou a escolta?
Confidenciamos que as pessoas com quem tivemos oportunidade de comentar esta sua “sugestão” se sentiram manifestamente honrados por alegadamente terem sido objecto de tamanha “honraria"...
No tocante aos jantares... bem...
Houve almoço no dia da chegada efectivamente e por aqui ficaram as honrarias gastronómicas. Mais uma vez a ilustre comissária se estará a referir a outros eventos que nada têm a ver com as pessoas que foram apresentar a revista e de novo marcadamente se dá ás dores de terceiros... Quanto ao alegado jantar em camarins durante o espectaculo, das duas três (e esta indignou profundamente quem a leu) ou já teve um “lapsus memorium intermporalis” ou então prefere não voltar a mencionar o assunto dado o tamanho do absurdo em que certamente recenhece ter caído...
Quanto ás duas viagens...
Pese embora não nos tenham conseguido confirmar a presença de todos os elementos da comitiva (elenco da revista e politicos) na primeira viagem, salvo erro a Nova Iorque, foi-nos garantido que a Atlantic City houve de facto elementos do elenco da revista que não foram, quanto aos politicos e afins, todos se apresentaram para picar ponto antes da partida...
Enfim...mas havemos de voltar a esta questão não pela via dos comentários mas sim com um post especificamente dedicado a este tema, é que a nossa curiosidade agora está ao rubro... Manifestamente ninguem ligado ao então elenco da revista consegue entender o porquê de tanta azia? Parece que existiu de facto uma tentativa de aproveitamento politico de toda a situação, ao qual o elenco da revista foi por completo alheia mas que não deixou de se aperceber dela.
Almas houveram que comentarm antes do espectaculo que se as coisas corressem mal com a revista que alguem iria ser “enterrado politicamente “ quando se voltasse á Murtosa. Enquanto os pretensos aprendizes de coveiro preparavam as “alfaias”, o “Padre” e a “Banda do Enterro” quiçá com alguma ajuda por terras de uncle sam... os elementos do elenco da Revista apresentavam um dos maiores espectaculos senão o maior espectaculo jamais presenciado pelos emigrantes murtoseiros em Newark vindo de gentes da Murtosa. As reacções no final do espectaculo e os comentários que ainda hoje se fazem do mesmo falam por si. No fim qual Lázaro ressuscitado, o pretenso “morto” saiu politicamente glorificado. Só por este raciocínio se compreende que ainda exista muita azia a ser digerida dos dois lados, mais do que alguem supunha ao ponto de vir a digníssima comissária a terreiro dar-se ás dores dos outros...
Caso não tenha ou não queira entender, existe claramente águas a serem separadas nesta novela:
De um lado um grupo de pessoas que se limitaram a brindar Newark com a excelência do seu trabalho... OK reconhecemos que no limitado meio artistico murtoseiro tambem se tenha gerado alguma azia...., e de outro lado uma comitiva politica com uma agenda própria...
Só uma nota final de rodapé, pese embora mereça muto mais que isso...
De todas as pessoas com quem falamos, NENHUMA aponta qualquer falha á entrega de corpo e alma do gerente da Caetano’s Tavel Agency. O Tony Caetano foi impecável com todo o grupo e de todos só ouvimos os mais rasgados elogios á sua pessoa, pese embora reconheçam que tudo aquilo que fez para com as pessoas que integraram o elenco da revista tenha tambem de facto causado alguma azia a algumas almas da banda de lá...
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