A Verdade é Relativa
Perdeu-se o encanto e por fim habituamo-nos ou pior ainda fomos “politicamente domesticados”, honestamente não sabemos qual o pior cenário.
Quando ingressamos nesta aventura pela blogosfera, constatamos que, muito provavelmente por ser “fruta da época”, pululavam blogs de opinião e blogs sobre a Murtosa e da Murtosa.
Nos dias que correm, a blogosfera Murtoseira mais parece um cemitério de "navios encalhados",salvo algumas raras excepções, estes blogs encalhados aparentemente nunca mais serão resgatados. Cremos que o “boom” da blogosfera Murtoseira se pode plenamente justificar com a 5ª lei do Abrupto sobre os debates da Blogosfera:
"A blogosfera é a Aldeia dentro da Aldeia Global, todos são vizinhos, todos sabem tudo de todos, todos zelam activamente para que se cumpra a regra principal da Aldeia: o igualitarismo tem que ser absoluto. "
NOTA 1: Se eu faço também tu tens que fazer. Se tenho comentários também tu tens que ter. Se faço muitas ligações, também tu tens que fazer. Se eu tenho contadores também tu tens que os ter.
NOTA 2: A patrulha da igualdade é uma das actividades mais generalizadas na blogosfera.
NOTA 3: Na blogosfera há luta de classes.
Mas será que o universo de pessoas que se socorrem deste meio, seja por curiosidade ou por necessidade diminuiu? Não nos quer parecer que seja esse o caso, basta ver que no que nos toca ” The Powers to be”, como adjectivava o Mulder da série "Os Ficheiros Secretos", aos que a coberto do anonimato, tentavam condicionar a sua conduta, forma de estar e por conseguinte as suas conclusões, por norma incómodas ao “Establishment”…., continuam de quando em quando a dar um “arzinho” da sua graça, mostrando que embora na penumbra anónima, continuam “atentos”… é pena, pois a Murtosa precisa efectivamente de vozes interventivas, sejam elas veículadas de que forma for, caso contrário estagnamos, paramos no tempo e por conseguinte empobrecemos, mas este “Establishment” está para a Murtosa como o “Sistema” está para o futebol. Todos sentem os seus efeitos, alguns sabem ou suspeitam quem são, mas ninguém lhe põe a vista em cima….e o resultado no futebol está por demais evidente e á vista.
Vejamos o caso do stand da Murtosa na FARAV… dependendo da “verdade” que se pretende encarar ou transmitir, o stand estava fantasticamente bem conseguido ou então era uma demonstração inequívoca de “desgaste mental”, em nosso entender estava o stand fantasticamente bem conseguido, pois representa fielmente e em absoluto a Murtosa de hoje.
A Murtosa de hoje não é mais nem menos que um ponto de passagem, nada mais que isso. Gostamos que assim seja? CLARO QUE NÃO!, mas a verdade nem sempre é bela nem romântica. Todas as outras “terras” expuseram o que de melhor tinham, nós fomos de igual forma apresentar o que de melhor temos ou seja, uma via, um ponto de referência numa passagem para…outro lugar! Sob este prisma o stand da Murtosa estava excepcionalmente bem conseguido. Como questionava o António Morais no Jornal o Concelho da Murtosa, onde estavam as cangas, os barcos moliceiros, as barricas das enguias, etc…a resposta é simples: Não estavam, nem estão..
Para quê ir para uma feira promover estas coisas para consumo externo quando depois não estamos nem em condições nem temos a capacidade de as apresentar e potenciar? Será pior a emenda que o soneto ou se enveredarmos por exageros (ou será que é assim tão exagerada a afirmação, dependendo do amor que se tem á terra) "Mais vale a Morte que a Má Sorte…!" Senão vejamos: Se alguém que não conhece as redondezas quiser vir á Murtosa á procura das nossas “relíquias” onde se dirige? Quer saber mais sobre barcos moliceiros, quer saber coisas sobre cangas, histórias da Terra, enfim, tudo o que se procura quando se visita uma terra onde nunca estivemos…onde vão?
Onde é que se pode ter contacto directo com todas esta história, todos estes artefactos e todas estas iguarias que eventualmente apresentaríamos numa FARAV?
No entanto ao apresentar a Murtosa como uma via onde não se consegue vislumbar um fim, deixamos todos os destinos em aberto.
Pão de Ló…basta ir a Ovar, segue-se pela estrada da varela e depois da ponte, na rotunda vira-se á direita e segue-se sempre em frente…
Moliceiros e Cangas…basta ir até Pardilhó…
Festas de S.Paio…bem essas ficam de facto na Murtosa, mas como não se publicita, também não se pergunta…
Já agora para os menos atentos : FARAV ( Feira de Artesanato da Região de Aveiro ) decorreu entre os dias 4 e 12 de Agosto no parque de feiras e exposições de Aveiro.
Sendo no entanto esta uma feira de artesanato, pode o mais comum dos murtoseiros questionar:
- O que raio tem uma via e duas bicicletas a ver com artesanato?
- O que é que apresentar a Murtosa como um concelho dedicado á voacação cicloturistica tem a ver com artesanato?
- O que é que apresentar a Murtosa como um destino priveligiado para o uso de bicicletas tem a ver com artesanato?
A Verdade é relativa, portanto escolham uma que melhor vos servir.
Quando ingressamos nesta aventura pela blogosfera, constatamos que, muito provavelmente por ser “fruta da época”, pululavam blogs de opinião e blogs sobre a Murtosa e da Murtosa.
Nos dias que correm, a blogosfera Murtoseira mais parece um cemitério de "navios encalhados",salvo algumas raras excepções, estes blogs encalhados aparentemente nunca mais serão resgatados. Cremos que o “boom” da blogosfera Murtoseira se pode plenamente justificar com a 5ª lei do Abrupto sobre os debates da Blogosfera:
"A blogosfera é a Aldeia dentro da Aldeia Global, todos são vizinhos, todos sabem tudo de todos, todos zelam activamente para que se cumpra a regra principal da Aldeia: o igualitarismo tem que ser absoluto. "
NOTA 1: Se eu faço também tu tens que fazer. Se tenho comentários também tu tens que ter. Se faço muitas ligações, também tu tens que fazer. Se eu tenho contadores também tu tens que os ter.
NOTA 2: A patrulha da igualdade é uma das actividades mais generalizadas na blogosfera.
NOTA 3: Na blogosfera há luta de classes.
Mas será que o universo de pessoas que se socorrem deste meio, seja por curiosidade ou por necessidade diminuiu? Não nos quer parecer que seja esse o caso, basta ver que no que nos toca ” The Powers to be”, como adjectivava o Mulder da série "Os Ficheiros Secretos", aos que a coberto do anonimato, tentavam condicionar a sua conduta, forma de estar e por conseguinte as suas conclusões, por norma incómodas ao “Establishment”…., continuam de quando em quando a dar um “arzinho” da sua graça, mostrando que embora na penumbra anónima, continuam “atentos”… é pena, pois a Murtosa precisa efectivamente de vozes interventivas, sejam elas veículadas de que forma for, caso contrário estagnamos, paramos no tempo e por conseguinte empobrecemos, mas este “Establishment” está para a Murtosa como o “Sistema” está para o futebol. Todos sentem os seus efeitos, alguns sabem ou suspeitam quem são, mas ninguém lhe põe a vista em cima….e o resultado no futebol está por demais evidente e á vista.
Vejamos o caso do stand da Murtosa na FARAV… dependendo da “verdade” que se pretende encarar ou transmitir, o stand estava fantasticamente bem conseguido ou então era uma demonstração inequívoca de “desgaste mental”, em nosso entender estava o stand fantasticamente bem conseguido, pois representa fielmente e em absoluto a Murtosa de hoje.
A Murtosa de hoje não é mais nem menos que um ponto de passagem, nada mais que isso. Gostamos que assim seja? CLARO QUE NÃO!, mas a verdade nem sempre é bela nem romântica. Todas as outras “terras” expuseram o que de melhor tinham, nós fomos de igual forma apresentar o que de melhor temos ou seja, uma via, um ponto de referência numa passagem para…outro lugar! Sob este prisma o stand da Murtosa estava excepcionalmente bem conseguido. Como questionava o António Morais no Jornal o Concelho da Murtosa, onde estavam as cangas, os barcos moliceiros, as barricas das enguias, etc…a resposta é simples: Não estavam, nem estão..
Para quê ir para uma feira promover estas coisas para consumo externo quando depois não estamos nem em condições nem temos a capacidade de as apresentar e potenciar? Será pior a emenda que o soneto ou se enveredarmos por exageros (ou será que é assim tão exagerada a afirmação, dependendo do amor que se tem á terra) "Mais vale a Morte que a Má Sorte…!" Senão vejamos: Se alguém que não conhece as redondezas quiser vir á Murtosa á procura das nossas “relíquias” onde se dirige? Quer saber mais sobre barcos moliceiros, quer saber coisas sobre cangas, histórias da Terra, enfim, tudo o que se procura quando se visita uma terra onde nunca estivemos…onde vão?
Onde é que se pode ter contacto directo com todas esta história, todos estes artefactos e todas estas iguarias que eventualmente apresentaríamos numa FARAV?
No entanto ao apresentar a Murtosa como uma via onde não se consegue vislumbar um fim, deixamos todos os destinos em aberto.
Pão de Ló…basta ir a Ovar, segue-se pela estrada da varela e depois da ponte, na rotunda vira-se á direita e segue-se sempre em frente…
Moliceiros e Cangas…basta ir até Pardilhó…
Festas de S.Paio…bem essas ficam de facto na Murtosa, mas como não se publicita, também não se pergunta…
Já agora para os menos atentos : FARAV ( Feira de Artesanato da Região de Aveiro ) decorreu entre os dias 4 e 12 de Agosto no parque de feiras e exposições de Aveiro.
Sendo no entanto esta uma feira de artesanato, pode o mais comum dos murtoseiros questionar:
- O que raio tem uma via e duas bicicletas a ver com artesanato?
- O que é que apresentar a Murtosa como um concelho dedicado á voacação cicloturistica tem a ver com artesanato?
- O que é que apresentar a Murtosa como um destino priveligiado para o uso de bicicletas tem a ver com artesanato?
A Verdade é relativa, portanto escolham uma que melhor vos servir.
2 Comments:
O cemitério de encalhados não se aplica só aos Blogs mas também aos comentaristas. Onde estão os que habitualmente diziam de seu entendimento? Ou será que os seus comentários não são publicados pelos autores dos Blogs? É que eu comentei um post seu e não foi publicado o meu comentário. Para isso retire a possibilidade de o fazermos e viremos aqui na mesma apenas para ler.
Caro Amigo(a),
Muito devido ao facto de que alguns comentários enviados ou nada têm a ver com o tema do "post" ou então são pura e simplesmente comentários ressabiados de quem tem dificuldade em lidar com matérias de opinião por vezes contrárias ás suas,há já bastante tempo que optamos por escrutinar os comentários que nos são enviados e somente publicar os que são directamente relacionados com a matéria publicada, livrando-nos assim de ter que ver automáticamente publicados um "chorrilho" de asneiras que só poderão ser "controlados" á posteriori.
Provavelmente o seu comentário a que refere ou se enquadrava num dos pontos acima mencionados ou então inadvertidamente não o publicamos, se foi esse o caso, pedidmos desde já as nossas desculpas.
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