Onde está a nossa Rádio ?
A maioria dos inquiridos responderia concerteza com a localização actual das instalações da SFM, mas o âmbito da pergunta é outro.
A rádio murtoseira vive hoje sem dúvida nas telefonias e de lá parece não querer sair.
Tempos houve em que se situava num micro estúdio na avenida 29 Outubro em Pardelhas, de lá transitou para o edifício Tavares Gravato e foi lá que nasceu como Instituição propriamente dita e depois transitou para o Monte, como não poderia deixar de ser, numa simbiose não muito clara para muitos com a junta de freguesia local.
Verdade seja dito que o velhinho edifício Tavares Gravato deveria condicionar em muito o desenvolvimento da rádio, no entanto como Murtoseiro não sei se a opção pelo Monte foi a melhor para a instituição, dada a sucessão quase monárquica da sua direcção a escolha apresenta-se óbvia no entanto corre, em meu entender, algum risco de se não saber onde acaba o estado, na figura da junta de freguesia, e começa a instituição na figura da direcção ou então não ser cristalino a linha que separa o discernimento politico do institucional, não quer dizer que estas duas questões não estejam claras na cabeça dos que dirigem, não me parece é que estejam assim tão claras nos que são dirigidos ou na restante população.
A SFM não me parece que saia ao encontro da população, exemplo disso é o facto de que aparentemente o seu número cooperantes se manter quase estático.
Desconheço as regras para ser cooperante mas não creio que sejam regras elitistas nem que a cooperativa seja assim tão maçónica quanto isso. Nunca vi uma acção por forma a captar mais cooperantes i.e., quiçá isso justifique o “monoteísmo” directivo de há anos.
O que foi feito para edificar a Rádio acredito piamente que o foi com grande espirito altruísta e de sacrifício de todos os que colaboraram na sua edificação, mas para tudo há um momento e sacrifício e altruísmo não justificam concerteza o estado de “monoteísmo” directivo.
A rádio está razoável, quem a viu há 10\15 anos atrás então não se compara mas quiçá poderia estar melhor ou pelo menos mais integrada na Murtosa. Sabemos o quão o dinheiro é importante nestas coisas mas, no passado com muito menos
fez-se muito mais pois como diz a sabedoria popular. “A necessidade aguça o engenho”
A SFM faz parte integrante da história da Murtosa e não um “apêndice” da Murtosa e como parte integrante tem obrigações e deveres para com a população assim como esta tem para com a sua rádio.
Alturas houve em que havia a Rádio Saldida e a Rádio Maresia das duas sobreviveu uma com integração da outra mas talvez esteja na hora de se levantar uma pequena mareta e de se voltar a cheirar uma maresia nova p’ros lados da Saldida, hajam vontades mas acima de tudo que lhes seja dada permissão.
Os “Estados Feudais” há muito que desapareceram e não se devem confundir com “Estados Gerais”....esses também já tiveram os seus dias de glória.
A rádio murtoseira vive hoje sem dúvida nas telefonias e de lá parece não querer sair.
Tempos houve em que se situava num micro estúdio na avenida 29 Outubro em Pardelhas, de lá transitou para o edifício Tavares Gravato e foi lá que nasceu como Instituição propriamente dita e depois transitou para o Monte, como não poderia deixar de ser, numa simbiose não muito clara para muitos com a junta de freguesia local.
Verdade seja dito que o velhinho edifício Tavares Gravato deveria condicionar em muito o desenvolvimento da rádio, no entanto como Murtoseiro não sei se a opção pelo Monte foi a melhor para a instituição, dada a sucessão quase monárquica da sua direcção a escolha apresenta-se óbvia no entanto corre, em meu entender, algum risco de se não saber onde acaba o estado, na figura da junta de freguesia, e começa a instituição na figura da direcção ou então não ser cristalino a linha que separa o discernimento politico do institucional, não quer dizer que estas duas questões não estejam claras na cabeça dos que dirigem, não me parece é que estejam assim tão claras nos que são dirigidos ou na restante população.
A SFM não me parece que saia ao encontro da população, exemplo disso é o facto de que aparentemente o seu número cooperantes se manter quase estático.
Desconheço as regras para ser cooperante mas não creio que sejam regras elitistas nem que a cooperativa seja assim tão maçónica quanto isso. Nunca vi uma acção por forma a captar mais cooperantes i.e., quiçá isso justifique o “monoteísmo” directivo de há anos.
O que foi feito para edificar a Rádio acredito piamente que o foi com grande espirito altruísta e de sacrifício de todos os que colaboraram na sua edificação, mas para tudo há um momento e sacrifício e altruísmo não justificam concerteza o estado de “monoteísmo” directivo.
A rádio está razoável, quem a viu há 10\15 anos atrás então não se compara mas quiçá poderia estar melhor ou pelo menos mais integrada na Murtosa. Sabemos o quão o dinheiro é importante nestas coisas mas, no passado com muito menos
fez-se muito mais pois como diz a sabedoria popular. “A necessidade aguça o engenho”
A SFM faz parte integrante da história da Murtosa e não um “apêndice” da Murtosa e como parte integrante tem obrigações e deveres para com a população assim como esta tem para com a sua rádio.
Alturas houve em que havia a Rádio Saldida e a Rádio Maresia das duas sobreviveu uma com integração da outra mas talvez esteja na hora de se levantar uma pequena mareta e de se voltar a cheirar uma maresia nova p’ros lados da Saldida, hajam vontades mas acima de tudo que lhes seja dada permissão.
Os “Estados Feudais” há muito que desapareceram e não se devem confundir com “Estados Gerais”....esses também já tiveram os seus dias de glória.
14 Comments:
Independentemente das razões evocadas, gosto da rádio SFM tal e qual como está, ou seja muita música e pouca conversa. Perdõem-me mas não tenho pachora para ouvir rádios com talkins e coisas do género.
Certo Paulo,
Da mesma forma que existem pessoas que gostariam que a Radio interagisse mais com a população e não se limitasse a "bombar" musica.
Existem exemplos muito practicos de que se pode conciliar as duas vertentes, basta ver o exemplo de Radio que existe no vizinho concelho de Estarreja.
Chamam a Voz da ria Rádio...desculpem, eles não tem qualidade nenhuma comparada com a Sfm E recebem ainda por cima dinheiro da autarquia e não é tão pouco quanto isso...por isso deviam ser mais audiveis.Em relação a Sfm acho que lhes falta é a informação para serem uma grande rádio!
Falta á SFM mais que informação para ser uma grande rádio.
A população de Estarreja identifica-se com a sua rádio, porque será que a da Murtosa não?
Há quantos anos é que a SFM é dirigida sempre quase pelas mesmas pessoas?
Não existem outros na Murtosa ou no seios dos associados com capacidades? ou pura e simplesmente lhes é vedado o acesso?
Aquilo é só p'ros amigos do "presidente".
Mudem a direcção e pode ser que se mude a rádio p'ra melhor.
Eu penso que as pessoas se preocupam demais com as pessoas que comandam este orgão, doque concretamente com a rádio em si, na minha opinião a rádio vai ao encontro dos jovens e não como muita boa gente quer as idiologias politicas típicas da Murtosa.
E os orgãos não são reflexo de quem os dirige?
Nem só de musica p'ra jovens vive uma rádio e já agora, se a radio não vai ao sabor de ideologias politicas então que dizer do forum que criaram sobre as eleições autarquicas e os comentários que por lá grassam?...
Continuasse por perceber porque é que são sempre os mesmos ?
Não há mais gente com capacidade?
Isto está interessante!!!Por mim eu penso que a direcção n está lá a fazer nada, muito pelo contrário esta a travar o trabalho de quem lá está com capacidades.Agora o seu patriarca anda mais virado para o jornal e para o ACDM, afinal as eleições estão a porta!
Eu já fui parte integrante da rádio SFM, comecei nos antigos estúdios onde hoje se situa a florista Máriflor passando depois para o edifício Tavares Gravato e mais tarde para a Junta do Monte, deixando algum tempo depois a rádio por motivos pessoais e de falta de tempo.Nunca estive á espera de que me convidassem para fazer parte, como gosto muito de rádio dirigi-me então ás pessoas e ofereci os meus serviços, não compreendo,pois, certos e determinados comentários atrás referidos.Se vocês acham que a rádio deve estar mais virada para a população porque é que não se propõem a fazer algo em prol de, façam programas, façam uma lista para tomar conta da rádio e pôr os vossos projectos em prática.Uma das coisas que me chateia mais nesta p***** desta terra é toda a gente falar mal de algo, porque está mal e deveria ser feito de outra maneira, e nunca apresentarem alternativas, sejam uma alternativa, deixem de lado o paleio e passem á acção. Coloquem a vocês mesmos a Seguinte questão:
Porque é que desde os primórdios a rádio nunca foi um meio válido de comunicação para a Câmara Municipal?Porque é que a Câmara nunca integrou a rádio?
Caro "Neves Raphael", vê-se mesmo que não fazes a mais pequena ideia do que falas (escreves). Sabes quantos cooperantes tem a Rádio?... Eu até podería estender-me um pouco mais na tentativa de te elucidar sobre a realidade da Rádio vs população, mas dada a próximidade temporal das Autárquicas está-se mesmo a ver qual o intuito deste teu artigo pobre e elucidativo sobre a as tuas verdadeiras intenções.
Meu caro amigo anónimo:
Este post nada tem a ver com eleições, mas já que é tão versado na matéria, sugiro que elucide e nem precisa de se identificar.
Ó Murtuga...
Se fosse a ti estava mas era caladinho porque enquanto por lá andaste não se aproveitava nada, agora que andas mais sossegado da carola queres dar uma de santinho e benfeitor ?
Roído deves estar tu por não te terem convidado, senão lá teria o Pagoxe de te por a correr de lá p'ra fora.
E já agora, se a P***da terra te chateia assim tanto , vai p'ra estarreja, pode ser que lá te deixem ser radialista...
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