Fuga D'Almas
Os meios existem, o equipamento foi construído de raiz e as condições são excelentes…, assim sendo como é que se justifica que as preferências de ensino secundário recaiam nos estabelecimentos do concelho vizinho?
Foi correcta a decisão do executivo em não conceder subsídios de transporte ou outros quaisquer subsídios a quem optou pelos estabelecimentos de ensino de Estarreja em detrimento da Escola Pde. António Morais da Fonseca.
Não se discute a quem compete o direito de decisão, seja pelas porque razões forem esta irrevogavelmente compete aos pais dos alunos, no entanto não existem decisões sem consequências…
Pese embora este tipo de decisões são como os gostos pessoais, “cada um é como cada qual”, pode-se questionar, em nosso entender, o que gostamos de apelidar de “orgânica do ensino” no Concelho da Murtosa.
Sem recorrer ás estatísticas oficiais de INE’s e afins e usando somente algum do bom senso que a matemática nos permite…
O nosso concelho, mais mil menos mil, tem uma população que ronda os 9-10-11 mil habitantes onde obviamente nem todos estão em idade escolar. Assumimos, só para efeitos de discussão que 50% da população está em idade escolar, isto representaria um universo de cerca de 3,4 -5 mil habitantes, destes deveríamos aferir quantos estão em idade pré-escolar, quantos em idade de ensino básico,quantos em idade de ensino secundário e quantos em idade de ensino superior. Sejam quais forem as percentagens a que se chega, vendo a rede escolar actualmente existente na Murtosa podemos concluir (com alguma margem de erro naturalmente, dado tipo de análise que fazemos mas no entanto com alguma validade) que a rede de escolas primárias dispersas pelas diferentes freguesias satisfaz as necessidades existentes a esse nível de ensino e que a Escola Pde Antº Morias da Fonseca, ao nível do concelho satisfaz as necessidades existentes para o tipo de ensino que proporciona, tudo isto obviamente em nosso entender…
Assim sendo porque é que os pais terão optado em colocar as suas proles em Estarreja ao ponto de não haver alunos suficientes para justificar a situação que se vive hoje no referido estabelecimento?
Por outro lado poderemos sempre questionar se efectivamente, i.e. se justifica a existência de um estabelecimento de ensino na freguesia da Torreira, com as mesmas valências da Pde.Antº Morais da Fonseca. Será que a população estudantil da Torreira justifica ou justificou um estabelecimento de ensino de raiz só para servir aquele nicho de população? Caso todos os estudantes da Torreira tivessem que se deslocar até á Murtosa, os custos em subsídios seriam assim um encargo tão grande que uma construção de raiz se justificava?
Em resumo será que temos a nossa rede escolar optimizada ás nossas necessidades actuais e futuras? A nós quer parecer que em certas áreas de ensino se encontra sobredotada. Isto quase nos faz lembrar o “boom” dos pavilhões da década de 80, cujo resultado, passado estes anos todos, foi a existência de alguns destes equipamentos polivalentes sem qualquer utilização ou seja e resumindo uma necessidade desnecessária e uma gestão absolutamente desadequada de dinheiros, sejam eles de que proveniência forem…
Não podemos discutir as preferências dos encarregados de educação quanto á sua decisão em não colocar a sua prole nos estabelecimentos da Murtosa, as decisões são pessoais, mas podemos sempre analisar comparativamente se a qualidade oferecida é de igual nível ás dos estabelecimentos para onde as nossas “almas fogem”, isto podemos e devemos analisar e não nos limitarmos a constatar um facto e a queixarmo-nos dele.
OK temos um problema entre mãos, está identificado…muito bem.
Temos Soluções?
Foi correcta a decisão do executivo em não conceder subsídios de transporte ou outros quaisquer subsídios a quem optou pelos estabelecimentos de ensino de Estarreja em detrimento da Escola Pde. António Morais da Fonseca.
Não se discute a quem compete o direito de decisão, seja pelas porque razões forem esta irrevogavelmente compete aos pais dos alunos, no entanto não existem decisões sem consequências…
Pese embora este tipo de decisões são como os gostos pessoais, “cada um é como cada qual”, pode-se questionar, em nosso entender, o que gostamos de apelidar de “orgânica do ensino” no Concelho da Murtosa.
Sem recorrer ás estatísticas oficiais de INE’s e afins e usando somente algum do bom senso que a matemática nos permite…
O nosso concelho, mais mil menos mil, tem uma população que ronda os 9-10-11 mil habitantes onde obviamente nem todos estão em idade escolar. Assumimos, só para efeitos de discussão que 50% da população está em idade escolar, isto representaria um universo de cerca de 3,4 -5 mil habitantes, destes deveríamos aferir quantos estão em idade pré-escolar, quantos em idade de ensino básico,quantos em idade de ensino secundário e quantos em idade de ensino superior. Sejam quais forem as percentagens a que se chega, vendo a rede escolar actualmente existente na Murtosa podemos concluir (com alguma margem de erro naturalmente, dado tipo de análise que fazemos mas no entanto com alguma validade) que a rede de escolas primárias dispersas pelas diferentes freguesias satisfaz as necessidades existentes a esse nível de ensino e que a Escola Pde Antº Morias da Fonseca, ao nível do concelho satisfaz as necessidades existentes para o tipo de ensino que proporciona, tudo isto obviamente em nosso entender…
Assim sendo porque é que os pais terão optado em colocar as suas proles em Estarreja ao ponto de não haver alunos suficientes para justificar a situação que se vive hoje no referido estabelecimento?
Por outro lado poderemos sempre questionar se efectivamente, i.e. se justifica a existência de um estabelecimento de ensino na freguesia da Torreira, com as mesmas valências da Pde.Antº Morais da Fonseca. Será que a população estudantil da Torreira justifica ou justificou um estabelecimento de ensino de raiz só para servir aquele nicho de população? Caso todos os estudantes da Torreira tivessem que se deslocar até á Murtosa, os custos em subsídios seriam assim um encargo tão grande que uma construção de raiz se justificava?
Em resumo será que temos a nossa rede escolar optimizada ás nossas necessidades actuais e futuras? A nós quer parecer que em certas áreas de ensino se encontra sobredotada. Isto quase nos faz lembrar o “boom” dos pavilhões da década de 80, cujo resultado, passado estes anos todos, foi a existência de alguns destes equipamentos polivalentes sem qualquer utilização ou seja e resumindo uma necessidade desnecessária e uma gestão absolutamente desadequada de dinheiros, sejam eles de que proveniência forem…
Não podemos discutir as preferências dos encarregados de educação quanto á sua decisão em não colocar a sua prole nos estabelecimentos da Murtosa, as decisões são pessoais, mas podemos sempre analisar comparativamente se a qualidade oferecida é de igual nível ás dos estabelecimentos para onde as nossas “almas fogem”, isto podemos e devemos analisar e não nos limitarmos a constatar um facto e a queixarmo-nos dele.
OK temos um problema entre mãos, está identificado…muito bem.
Temos Soluções?
1 Comments:
temos a carta educativa que foi aprovada este ano pela Assembleia Municipal.
Quanto a mim foi mal aprovada , porque não têm sentido nenhum.
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