I Have a Dream...
Corria o ano de 1963, no Estados Unidos da América, na sua capital, Washington D.C., nos degraus de um dos mais emblemáticos monumentos da capital Norte Americana, o Lincoln Memorial, um homem perante um mar de gente, proferiu um dos mais emblemáticos discursos jamais proferidos por um activista.
Chamava-se o discurso : “I Have a Dream”
O Homem : Martin Luther King Jr.
O que é que este fantástico discurso tem a ver com a nossa Murtosa?
Aparentemente Nada…no entanto o conceito básico do mesmo, devidamente enquadrado, pode muito bem ser aplicado á nossa realidade vivida nos dias de hoje.
O Murtoseiro tem um Sonho:
- Ver a sua belíssima terra evoluir, tanto na forma como no tempo.
O Murtoseiro tem um Sonho:
- Não ver a sua belíssima terra transformada num “dormitório”, onde os seus recursos humanos, laborem por outras paragens. Somos no entanto realistas neste ponto, a Murtosa não tem capacidade para gerar postos de trabalho que satisfaçam as necessidades de toda a força laboral que o concelho dispõe, mas seguramente áreas que careçam de mão de obra mais “industrializada” bem que podiam ser uma excelente base de fixação….
O Murtoseiro tem um Sonho:
- De ver os recursos naturais da sua belíssima terra serem melhor aproveitados.
O Murtoseiro tem um Sonho:
- De um dia, poder voltar á sua terra e gozar os dividendos de uma vida de labuta por outras terras, porque a sua amada Murtosa, não teve condições de ser a “mãe” que deveria e potencialmente poderia ser.
O Murtoseiro tem um sonho:
- Ver os destinos da sua terra ”sorrir”
Já por diversas vezes comparamos a evolução dos nossos vizinhos de Estarreja e Ovar face á nossa terra e claramente ficamos a perder, mas claramente….
Elas conseguem atrair industrias, que por sua vez implicam postos de trabalho, que por sua vez implicam fixação de população, que por sua vez implica desenvolvimento e riqueza… e nós o que é que temos para mostrar, para deixar aos nossos filhos?...Pouco, muito pouco mesmo…vamos deixar aos nossos filhos uma terra onde se pode passar umas férias aprazíveis, uma potencial alternativa ás enchentes algarvias, vamos deixar aos nossos filhos uma terra onde em certos casos ainda se dá verdadeira expressão ao conceito “Cultura Biológica” hoje tanto em voga, deixamos uma terra que nem as suas ancestrais tradições sabe preservar condignamente, surgem agora as recuperações de museus, arquivos e barcos…mas sempre nos podemos questionar:
- É algo de novo? NÃO! Foi novidade enquanto durou e quando deixou de “durar” foi progressivamente votado ao abandono e agora recuperado…o insondável “ciclo da vida”…mas será que é desta que aprendemos com os nossos erros passados? Esperamos que sim, O Murtoseiro espera que sim.
Aproxima-se o período em que muitos retornarão aos seus lares gozando um breve período de descanso nas suas “fainas” por terras de além. A primeira geração nascida por este “canto” ainda volta e sente o apelo das suas raízes, mas e o que será das gerações vindouras, aquelas para quem a Murtosa mais não é/foi que um local aprazível de férias quando eram miúdos? O que é que a Murtosa tem para lhes oferecer que os motive a regressar…. NADA ! Sem nem aos que por cá ficam “ela” os consegue segurar, que dizer dos que por cá já não moram ou nem sequer nasceram?
Continuando este trilho, dentro de 10/20 anos pouco restará a fazer e quem nos conduziu por este trilho, seguramente passará as suas tardes de domingo descansadamente na amurada da Torreira e lembrar os dias de antigamente…
Temos um sonho ou vivemos o prelúdio de um pesadelo ainda por nascer ?
Chamava-se o discurso : “I Have a Dream”
O Homem : Martin Luther King Jr.
O que é que este fantástico discurso tem a ver com a nossa Murtosa?
Aparentemente Nada…no entanto o conceito básico do mesmo, devidamente enquadrado, pode muito bem ser aplicado á nossa realidade vivida nos dias de hoje.
O Murtoseiro tem um Sonho:
- Ver a sua belíssima terra evoluir, tanto na forma como no tempo.
O Murtoseiro tem um Sonho:
- Não ver a sua belíssima terra transformada num “dormitório”, onde os seus recursos humanos, laborem por outras paragens. Somos no entanto realistas neste ponto, a Murtosa não tem capacidade para gerar postos de trabalho que satisfaçam as necessidades de toda a força laboral que o concelho dispõe, mas seguramente áreas que careçam de mão de obra mais “industrializada” bem que podiam ser uma excelente base de fixação….
O Murtoseiro tem um Sonho:
- De ver os recursos naturais da sua belíssima terra serem melhor aproveitados.
O Murtoseiro tem um Sonho:
- De um dia, poder voltar á sua terra e gozar os dividendos de uma vida de labuta por outras terras, porque a sua amada Murtosa, não teve condições de ser a “mãe” que deveria e potencialmente poderia ser.
O Murtoseiro tem um sonho:
- Ver os destinos da sua terra ”sorrir”
Já por diversas vezes comparamos a evolução dos nossos vizinhos de Estarreja e Ovar face á nossa terra e claramente ficamos a perder, mas claramente….
Elas conseguem atrair industrias, que por sua vez implicam postos de trabalho, que por sua vez implicam fixação de população, que por sua vez implica desenvolvimento e riqueza… e nós o que é que temos para mostrar, para deixar aos nossos filhos?...Pouco, muito pouco mesmo…vamos deixar aos nossos filhos uma terra onde se pode passar umas férias aprazíveis, uma potencial alternativa ás enchentes algarvias, vamos deixar aos nossos filhos uma terra onde em certos casos ainda se dá verdadeira expressão ao conceito “Cultura Biológica” hoje tanto em voga, deixamos uma terra que nem as suas ancestrais tradições sabe preservar condignamente, surgem agora as recuperações de museus, arquivos e barcos…mas sempre nos podemos questionar:
- É algo de novo? NÃO! Foi novidade enquanto durou e quando deixou de “durar” foi progressivamente votado ao abandono e agora recuperado…o insondável “ciclo da vida”…mas será que é desta que aprendemos com os nossos erros passados? Esperamos que sim, O Murtoseiro espera que sim.
Aproxima-se o período em que muitos retornarão aos seus lares gozando um breve período de descanso nas suas “fainas” por terras de além. A primeira geração nascida por este “canto” ainda volta e sente o apelo das suas raízes, mas e o que será das gerações vindouras, aquelas para quem a Murtosa mais não é/foi que um local aprazível de férias quando eram miúdos? O que é que a Murtosa tem para lhes oferecer que os motive a regressar…. NADA ! Sem nem aos que por cá ficam “ela” os consegue segurar, que dizer dos que por cá já não moram ou nem sequer nasceram?
Continuando este trilho, dentro de 10/20 anos pouco restará a fazer e quem nos conduziu por este trilho, seguramente passará as suas tardes de domingo descansadamente na amurada da Torreira e lembrar os dias de antigamente…
Temos um sonho ou vivemos o prelúdio de um pesadelo ainda por nascer ?
5 Comments:
Olá tudo bem?? passando para ver as novidades e desejar um ótimo final de semana
beijinhos
Ó camarada, os filhos dos emigrantes têm é vergonha disto porque os pais sairam daqui com uma mão à frente e outra atrás como explica a estátua.
Nem que isto fosse uma cidade de ouro eles alguma vez iam gramar isto...
Infelizmente existe de facto alguma verdade neste comentário, mas também verdade seja dita que por vezes não sabemos quem é que tem mais vergonha....se são os filhos ou se são os pais.
E depois temos outras coisas. Por acaso visitei a torreira nestes dias á noite e na exposição de brinquedos vi de tudo nas barracas menos os ditos brinquedos. Vamos ver se na feira do livro não aparecem bijuterias á venda... ou quinquelharias!
E as "encarregadas da cultura" a tomar café no Guedes, serenas e com o sentido de realização interiorizado.
Mas situações dessas a nível cultural têm sido o dia a dia deste executivo, basta ver a triste figura que fizemos o ano passado na edição da F.A.R.A.V. e que esperamso não se repita de novo na presente edição...
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