E se....
Deu-nos que pensar o post que publicamos com o título “ A caminho de Ontem” ao ponto que resolvemos elaborar este, com intuito oposto.
Se serão exequíveis as ideias aqui elaboradas, honestamente não sabemos, pelo simples facto de que não sabemos o que vai nas “catacumbas” dos Paços do Concelho, mas que em teoria o são….lá isso são, senão vejamos:
1º - Em Estarreja implantaram-se o Pingo Doce, o LIDL, o Intermarché, médias superfícies a actuarem na mesma área e focadas no mesmo universo de consumidores, Estarreja e arredores. Em Ovar, no Centro Comercial Dolce Vita, encontra-se instalado o Continente, aqui um “Tubarão das Grandes Superfícies” a actuar na mesma área e focado de igual forma practicamente no mesmo universo de consumidores.
O que é que estas 4 entidades têm em comum? Ignorando a constatação óbvia, estas empresas competem todas entre si!!!
Assim sendo aqui se apresenta uma oportunidade para a Murtosa, pensamos…
Quem é que falta nesta guerra de melhores preços? O Jumbo…
- Será que alguém do nosso executivo camarário já se lembrou de abordar os responsáveis por detrás desta empresa e lhes fazer uma proposta para se implantarem no concelho? Qualquer coisa tipo:
a) - A Murtosa cede o terreno, salvaguardando a sua mais valia em favor do concelho.
Num qualquer futuro distante a empresa decide por alguma razão deslocalizar e as instalações revertem sempre a favor da edilidade.
b) – A grande superfície estaria isenta ou então sujeita somente a valores mínimos de contribuição autárquica e demais impostos locais durante os primeiros 5 ou 10 anos da sua permanência.
c) – 70% a 80% dos postos de trabalho criados teriam que ser afectos a residentes no concelho da Murtosa
Qual a mais valia de uma proposta para uma empresa destas?
Ganhar vantagem sobre a sua concorrência directa a custos reduzidos de implementação (o que seguramente aconteceu em Estarreja), por outro lado imagine-se o que aconteceria por exemplo no verão: Dada a afluência diária de gentes ás nossas praias, não seria tão conveniente que precisamente a caminho de casa ou da praia pudessem parar no Jumbo e fazer as suas compras?
Imagine-se por “arrasto” a Gelcampo (logo ali ao lado…), empresa certificada e de qualidade reconhecida… quanto não valerá para uma empresa da dimensão do Jumbo, a possibilidade de adquirir produtos frescos e de qualidade, mas a mais valia nem está nos produtos em si, está sim no facto de que não teria concerteza de comprar em grandes quantidades,poderia comprar numa base diária e por conseguintes não ter grandes stocks e por inerência capital parado. Poderiam comprar á medida das suas necessidades e não ter elevados custos de inventário, houvesse esperteza e sagacidade em explorar este tipo de potencialidades que obviamente não se resumiria a postos de trabalho directo as potenciais mais valias.
O que queremos aqui chamar á atenção é que:
1º - Existem oportunidades de desenvolvimento, temos é que ir á procura delas e não ficar á espera que nos “caiam” do céu.
2 º Seguramente muito Murtoseiro ficaria menos aborrecido, se confrontado com um executivo que tem efectivamente ido á luta, mas que por condicionantes de mercado ou por falta de infraestruturas não somos de facto um concelho onde estão reunidas as condições para uma implantação desta natureza, em detrimento de não se mexer em sentido nenhum e de nada fazer. O sentimento generalizado seria o que de estamos a tentar e vamos continuar a tentar.
3 º Não nos venham com a triste e peuril semântica da protecção do pequeno comércio.
Pergunta: Não existe pequeno comércio em Estarreja? Fecharam todos? Dentro das possibilidades há que efectivamente acautelar e de certa forma proteger este segmento de comércio, no entanto nunca sacrificar um bem maior e prol deste, por muito que custe a alguns proprietário deste tipo de comércio.
Se esta proposta é capaz de ser levada á practica ou não, pelas razões expostas no início do post, obviamente não sabemos, mas seguramente que é uma ideia viável e que valeria bem a pensa perseguir, pelo menos que sirva o propósito de colocar alguns Murtoseiros a pensar e a sonhar um pouco…
E se….?
Se serão exequíveis as ideias aqui elaboradas, honestamente não sabemos, pelo simples facto de que não sabemos o que vai nas “catacumbas” dos Paços do Concelho, mas que em teoria o são….lá isso são, senão vejamos:
1º - Em Estarreja implantaram-se o Pingo Doce, o LIDL, o Intermarché, médias superfícies a actuarem na mesma área e focadas no mesmo universo de consumidores, Estarreja e arredores. Em Ovar, no Centro Comercial Dolce Vita, encontra-se instalado o Continente, aqui um “Tubarão das Grandes Superfícies” a actuar na mesma área e focado de igual forma practicamente no mesmo universo de consumidores.
O que é que estas 4 entidades têm em comum? Ignorando a constatação óbvia, estas empresas competem todas entre si!!!
Assim sendo aqui se apresenta uma oportunidade para a Murtosa, pensamos…
Quem é que falta nesta guerra de melhores preços? O Jumbo…
- Será que alguém do nosso executivo camarário já se lembrou de abordar os responsáveis por detrás desta empresa e lhes fazer uma proposta para se implantarem no concelho? Qualquer coisa tipo:
a) - A Murtosa cede o terreno, salvaguardando a sua mais valia em favor do concelho.
Num qualquer futuro distante a empresa decide por alguma razão deslocalizar e as instalações revertem sempre a favor da edilidade.
b) – A grande superfície estaria isenta ou então sujeita somente a valores mínimos de contribuição autárquica e demais impostos locais durante os primeiros 5 ou 10 anos da sua permanência.
c) – 70% a 80% dos postos de trabalho criados teriam que ser afectos a residentes no concelho da Murtosa
Qual a mais valia de uma proposta para uma empresa destas?
Ganhar vantagem sobre a sua concorrência directa a custos reduzidos de implementação (o que seguramente aconteceu em Estarreja), por outro lado imagine-se o que aconteceria por exemplo no verão: Dada a afluência diária de gentes ás nossas praias, não seria tão conveniente que precisamente a caminho de casa ou da praia pudessem parar no Jumbo e fazer as suas compras?
Imagine-se por “arrasto” a Gelcampo (logo ali ao lado…), empresa certificada e de qualidade reconhecida… quanto não valerá para uma empresa da dimensão do Jumbo, a possibilidade de adquirir produtos frescos e de qualidade, mas a mais valia nem está nos produtos em si, está sim no facto de que não teria concerteza de comprar em grandes quantidades,poderia comprar numa base diária e por conseguintes não ter grandes stocks e por inerência capital parado. Poderiam comprar á medida das suas necessidades e não ter elevados custos de inventário, houvesse esperteza e sagacidade em explorar este tipo de potencialidades que obviamente não se resumiria a postos de trabalho directo as potenciais mais valias.
O que queremos aqui chamar á atenção é que:
1º - Existem oportunidades de desenvolvimento, temos é que ir á procura delas e não ficar á espera que nos “caiam” do céu.
2 º Seguramente muito Murtoseiro ficaria menos aborrecido, se confrontado com um executivo que tem efectivamente ido á luta, mas que por condicionantes de mercado ou por falta de infraestruturas não somos de facto um concelho onde estão reunidas as condições para uma implantação desta natureza, em detrimento de não se mexer em sentido nenhum e de nada fazer. O sentimento generalizado seria o que de estamos a tentar e vamos continuar a tentar.
3 º Não nos venham com a triste e peuril semântica da protecção do pequeno comércio.
Pergunta: Não existe pequeno comércio em Estarreja? Fecharam todos? Dentro das possibilidades há que efectivamente acautelar e de certa forma proteger este segmento de comércio, no entanto nunca sacrificar um bem maior e prol deste, por muito que custe a alguns proprietário deste tipo de comércio.
Se esta proposta é capaz de ser levada á practica ou não, pelas razões expostas no início do post, obviamente não sabemos, mas seguramente que é uma ideia viável e que valeria bem a pensa perseguir, pelo menos que sirva o propósito de colocar alguns Murtoseiros a pensar e a sonhar um pouco…
E se….?
7 Comments:
O Pingo Doce pertence ao grupo Auchan, o mesmo grupo a que pertence o Jumbo, o que significa que já está representado.
Mas existem outras disponíveis como por exemplo a Plus que pertence ao grupo Tengleman e que é uma loja do tipo Lidl
Apesar de pertencerem ao mesmo grupo funcionam como entidades financeiras distintas,com objectivos distintos caso contrário não se justificaria que as duas superficies estivessem implantadas nas mesmas áreas geográficas como sucede em alguns pontos do país.
No entanto a sugestão deixada relativamente a outras potenciais superfícies, como as que menciona, é válida de referênciar.
Obrigado.
De facto é uma questão pertinente e pode de certa forma motivar a discussão do problema. Contudo o caminho apontado como sugestão não me parece o mais adequado.
As denominadas grandes superfícies, Jumbo, Continente, Carrefour, inserem-se numa politica diferente de instalação em que o principio base é o centro comercial. Ora a edificação de um centro comercial no Concelho não me parece atractivo e exequível na Murtosa, na perspectiva das Empresas quem detêm as concessões; assim como das licenças disponíveis (obrigatórias e atribuídas pelo estado) para abertura destes espaços estão claramente definidas em localização.
Abordam o tema de fornecimento pela Gelcampo a grandes superfícies; ora se a Gelcampo já for fornecedor de grandes superfícies, as regras do jogo (preços de fornecimento) já estão definidas; a negociação do contrato de fornecimento já terá sido feita e não há volta a dar. Isto porque em grandes superfícies as compras são efectuadas pela central de compras de acordo com a rotação do produto, campanhas promocionais, etc., (aqui as entregas podem variar em conformidade com cada cadeia numa base centralizada, ou entrega loja a loja).
A solução então passaria por “lojas” intermédias, algo semelhante ao que se passa em Estarreja.
Politicas de abertura como por exemplo do Mini-Preço e Intermarché, assentes em modelos parecidos com franchising, dependem essencialmente de investidores, associados a uma série de critérios estabelecidos pelas empresas detentoras, como por exemplo numero de habitantes, presença de outras lojas do mesmo grupo num determinado raio, etc. Assim sendo penso que não haveria muitos entraves a uma solução deste género.
Por ultimo uma pequena correcção reportando ao comentário, o Pingo Doce pertence ao grupo Jerónimo Martins (Feira-Nova) e não ao grupo Auchan.
PS1: neste momento o mercado das lojas harddiscount encontra-se um pouco baralhado, com a possibilidade de aquisição de cadeias por grupos dominantes, mas por enquanto são só possibilidades.
PS2: as minhas desculpas pela extensão do comentário.
Cumprimentos
Tal como é habitual deixo aqui a minha opiniao. É de louvar a atitude deste post pois eu mesmo sinto que em vez de se apostar já no progresso desmesurado deviamos era fazer com que acontecessem empregos na nossa Murtosa. De que valerá a pena ciclovias e lindas rotundas e passeios, piscinas e biblioteca, se não houver pessoas para as utilizar. A nao ser que os reformados assumam esse papel. Se é com supermercados ou não isso é de menor importancia. Deixem a conjuntura e façam mas é obras estruturais.
Muito agradecemos o seu comentário o qual veio seguramente contribuir para o objectivo primário deste post : " Discutir o Problema"
Concluimos que com o modelo mencionado no post,que conforme mencionamos logo no início não sabermos se seria exequível ou não, ou com outro qualquer, as potencialidades e oportunidades existem, devemos é sair em procura delas...
Mais uma vez muito obrigado pelo seu comentário.
estou a chegar agora no pedaço.
Percebo que este espaço mete-se a grandes soluções, a querer transformar a Murtosa numa megalópole.
Voces não sabem o que eh uma megalopole. Se gostam tanto de modernismos, mudem-se para Paris ou New York.
Deixem de besteira. A murtosa é muito boa e justamente porque é pequena e ainda não foi descoberta pelos vampiros capitalistas.
deixem a Murtosa para quem não gosta e não precisa de frescuras.
Ele há gostos para tudo e gostos não se discutem, não podemos nem devemos é confundir e misturar as coisas. A comparação com Paris ou New York é absolutamente descabida, incomparáveis por isso sem sentido. O que advogamos (e não somos os unicos) é que a Murtosa tenha mais e melhores condições para quem cá mora e que não seja transformada numa pequena e qualquer aldeiazita piscatória perdida no "sertão" onde é aprazível passar umas fériazitas.
A generalidade dos murtoseiros seria capaz de não encarar com muto "boa cara" ter que viver da sazonalidade do turismo, mais do que já vive nos dias de hoje...
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