quarta-feira, julho 18, 2007

O Monte Branco está de volta...

" And the TRUTH will set you Free"...


Sem qualquer comentário da nossa parte de momento, simplesmente nos vamos limitar a transcrever a noticia publicada no passado dia 11 de Julho no Jornal "Diário de Notícias"
Os comentários...esses...ficam para mais tarde...

"Praia do Monte Branco restituída ao uso público"

Um dos irmãos Baptista foi conduzido ao posto da GNR para ser esclarecido sobre ordem do tribunal. Um dos elementos da família Baptista, que reclama a propriedade de parte dos terrenos da praia do Monte Branco, na Torreira, tentou, ontem, impedir que as máquinas da Câmara Municipal da Murtosa entrassem no areal para executar o despacho do tribunal que mandou restituir a praia fluvial ao uso público, na sequência de uma providência cautelar interposta pela autarquia.Jorge Baptista, um dos irmãos que reivindicam parte daquele areal, onde a Câmara da Murtosa deu início, em Maio, a uma operação de requalificação, "pôs-se à frente das máquinas e acabou por ser levado pela GNR", disseram ao JN populares que presenciaram o incidente.O presidente da Câmara da Murtosa, Santos Sousa, confirmou a ocorrência, que disse lamentar profundamente. Mas, segundo fonte policial, Jorge Baptista não chegou a ser detido, tendo sido conduzido ao posto da GNR da Murtosa "para ser esclarecido sobre o despacho judicial, que alegava desconhecer"."Por isso é que terá tentado opor-se à entrada das máquinas da Câmara", adiantou a mesma fonte da GNR, admitindo ter-se tratado de "um mal entendido". O JN tentou, sem êxito, ouvir os irmãos sobre o incidente.A questão da propriedade do areal veio a público em Maio, conforme o JN noticiou na altura, quando a Câmara iniciou as obras de requalificação da praia fluvial do Monte Branco. Os irmãos Baptista alegam que os terrenos seriam seus, garantindo possuir os respectivos títulos de aquisição. A Câmara, por seu lado, insiste que a praia é pública e que sempre o foi, no que é acompanhada por populares e pela própria Junta de Freguesia.Frustradas todas as tentativas de diálogo, o diferendo transitou para os tribunais. A família Baptista apresentou, em Maio, uma queixa-crime contra o presidente da Câmara e o empreiteiro e mandou cobrir o areal com resíduos de árvores, para não poder ser utilizada.A Câmara respondeu, no início deste mês, com uma providência cautelar, que o Tribunal acolheu, ordenando que os irmãos Baptista se abstenham da prática de qualquer acto que perturbe o uso público da praia.De acordo com a Câmara, a praia deverá estar em condições de poder ser utilizada esta sexta-feira ou, o mais tardar, no fim-de-semana.