Frutos da Geminação
Agora que nos acercamos da habitual “invasão” sazonal dos nossos emigrantes que retornam á sua terra natal para matar as saudades de mais um ano passado longe das suas raízes, voltamos a abordar a temática da geminação, um pouco no seguimento da visita do Presidente da República aos Estados Unidos e ás comunidades portuguesas, a Murtoseira incluída.
Não deixou de ser algo curiosa a expressão de alguns dos estudantes portugueses por terras de Uncle Sam, quando confrontados com o pedido do presidente para que venham trabalhar para Portugal, quase que se podia ler a mente da maioria: “Mas este tipo deve ser doido ou quê?”. As oportunidades são díspares, o vencimento é de outro mundo e por aqui nos ficamos. Sendo tudo isto do conhecimentos geral a quem imputar responsabilidades por esta fuga de “mão-de-obra” e por esta “aversão laboral” á terra de Camões? A solução mais óbvia e simples seria generalista ou seja – a culpa é do governo e prontos por aqui nos ficamos e nada haveria mais a dizer ou a fazer sobre a matéria – como diria o aparentemente saudoso António de Oliveira Salazar:” trata-se de uma evolução na continuidade”
No nosso caso em particular, a questão coloca-se da seguinte forma (já a abordamos em posts anteriores): Que mais valias beneficiou a Murtosa com a geminação com Newark?
- Intercâmbio Cultural? – Não estamos em crer, já nos chega o deserto cultural sul americanista que nos dias que correm grassa na Murtosa, além do mais parece haver já pouca evolução na dialéctica das “bégas”; “tróques” e “sinó” que já fazem parte da dialéctica humorística Murtoseira.. Tirando isto levamos duas revistas á cena em Newark.
- Intercâmbio Económico? – Pela desertificação populacional que se tem verificado ao longo dos anos, também não parece que seja por aqui que beneficiamos. Até á data ainda não vimos nenhum dos proeminentes Murtoseiros estabelecidos por terras de Uncle Sam preferir a Murtosa a Newark para alguns dos seus investimentos.
A consciência apazigua-se com uns donativos para as colectividades da Terra ou então com a organização de uns quantos jantares a fim de “sacar” mais uns quantos “cobres” á populaça residente, apelando-lhes ao coração e ao sentimento, para serem enviados para a terra natal.
- Intercâmbio Politico e Social? – Temos Murtoseiros em City Hall, na Policia e nos Hospitais (que sejamos conhecedores), não sabemos se mais por lá há em outros organismos.
Portanto em termos practicos, a Murtosa virou (também já o era) fornecedora
de Mão-de-obra para a cidade de Newark, fora isso a geminação foi uma monumental encenação de Show Off, onde a Murtosa mais uma vez tirou pouco ou nenhum proveito. Temos Murtoseiros envolvidos em política e outras organizações por essas terras e pese embora a sua primordial responsabilidade resida para com os eleitores que os elegeram ou para com as fundações que gerem, deveriam dever, pensamos nós, alguma espécie obrigação moral á terra que os viu nascer e crescer, já que tanto fala dela e a usam. Vivem envoltos na mortalha do saudosismo. A Murtosa serve-lhes para recordar os bons velhos tempos ou eventualmente para participar em algumas encenações de Show off político onde não se coíbem de utilizar a Murtosa nos seus intentos de promoção pessoal.
Por sua vez os Murtoseiros de cá que tão servilmente se predispuseram a participar nesta encenação pouco ou nada fazem para eventualmente explorar os eventuais dividendos desta geminação, se é que efectivamente existem para a Murtosa. Ou seja voltamos á questão inicial: Qual o benefício practico, que a Murtosa retirou com a geminação com Newark?
– Em nosso entender NENHUM!
Assim sendo para que a mesma serviu?
– Para NADA!
Já que não serviu para nada a quem é que a geminação serviu?
- “Silêncio Profundo…”
Como diria um saudoso comentador desportivo:
- “É disto que o meu povo gosta!!!”
Podemos estar absolutamente equivocados nesta nossa análise, no entanto sem qualquer contraponto a esta argumentação e ponto de vista, mantemos a mesma como viável e válida a não ser que surja alguma “alma” mais elucidada e nos clarifique esta questão…
Já agora por que é que não se geminou a Murtosa com as cidades onde residem as outras comunidades Murtoseiras?
Não deixou de ser algo curiosa a expressão de alguns dos estudantes portugueses por terras de Uncle Sam, quando confrontados com o pedido do presidente para que venham trabalhar para Portugal, quase que se podia ler a mente da maioria: “Mas este tipo deve ser doido ou quê?”. As oportunidades são díspares, o vencimento é de outro mundo e por aqui nos ficamos. Sendo tudo isto do conhecimentos geral a quem imputar responsabilidades por esta fuga de “mão-de-obra” e por esta “aversão laboral” á terra de Camões? A solução mais óbvia e simples seria generalista ou seja – a culpa é do governo e prontos por aqui nos ficamos e nada haveria mais a dizer ou a fazer sobre a matéria – como diria o aparentemente saudoso António de Oliveira Salazar:” trata-se de uma evolução na continuidade”
No nosso caso em particular, a questão coloca-se da seguinte forma (já a abordamos em posts anteriores): Que mais valias beneficiou a Murtosa com a geminação com Newark?
- Intercâmbio Cultural? – Não estamos em crer, já nos chega o deserto cultural sul americanista que nos dias que correm grassa na Murtosa, além do mais parece haver já pouca evolução na dialéctica das “bégas”; “tróques” e “sinó” que já fazem parte da dialéctica humorística Murtoseira.. Tirando isto levamos duas revistas á cena em Newark.
- Intercâmbio Económico? – Pela desertificação populacional que se tem verificado ao longo dos anos, também não parece que seja por aqui que beneficiamos. Até á data ainda não vimos nenhum dos proeminentes Murtoseiros estabelecidos por terras de Uncle Sam preferir a Murtosa a Newark para alguns dos seus investimentos.
A consciência apazigua-se com uns donativos para as colectividades da Terra ou então com a organização de uns quantos jantares a fim de “sacar” mais uns quantos “cobres” á populaça residente, apelando-lhes ao coração e ao sentimento, para serem enviados para a terra natal.
- Intercâmbio Politico e Social? – Temos Murtoseiros em City Hall, na Policia e nos Hospitais (que sejamos conhecedores), não sabemos se mais por lá há em outros organismos.
Portanto em termos practicos, a Murtosa virou (também já o era) fornecedora
de Mão-de-obra para a cidade de Newark, fora isso a geminação foi uma monumental encenação de Show Off, onde a Murtosa mais uma vez tirou pouco ou nenhum proveito. Temos Murtoseiros envolvidos em política e outras organizações por essas terras e pese embora a sua primordial responsabilidade resida para com os eleitores que os elegeram ou para com as fundações que gerem, deveriam dever, pensamos nós, alguma espécie obrigação moral á terra que os viu nascer e crescer, já que tanto fala dela e a usam. Vivem envoltos na mortalha do saudosismo. A Murtosa serve-lhes para recordar os bons velhos tempos ou eventualmente para participar em algumas encenações de Show off político onde não se coíbem de utilizar a Murtosa nos seus intentos de promoção pessoal.
Por sua vez os Murtoseiros de cá que tão servilmente se predispuseram a participar nesta encenação pouco ou nada fazem para eventualmente explorar os eventuais dividendos desta geminação, se é que efectivamente existem para a Murtosa. Ou seja voltamos á questão inicial: Qual o benefício practico, que a Murtosa retirou com a geminação com Newark?
– Em nosso entender NENHUM!
Assim sendo para que a mesma serviu?
– Para NADA!
Já que não serviu para nada a quem é que a geminação serviu?
- “Silêncio Profundo…”
Como diria um saudoso comentador desportivo:
- “É disto que o meu povo gosta!!!”
Podemos estar absolutamente equivocados nesta nossa análise, no entanto sem qualquer contraponto a esta argumentação e ponto de vista, mantemos a mesma como viável e válida a não ser que surja alguma “alma” mais elucidada e nos clarifique esta questão…
Já agora por que é que não se geminou a Murtosa com as cidades onde residem as outras comunidades Murtoseiras?