segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Santa Casa da Misericordiosa Discórdia - Parte II

Sendo justos e honestos na avaliação das matérias que publicamos e sendo coerentes na postura que assumimos, torna-se imperativo afirmar publicamente que o post publicado durante o dia de hoje pelo Dr.Manuel Arsêncio , provedor da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, é de facto o tipo de resposta que se exige a quem ocupa cargos directivos.

Acusação por acusação é contestada com factos e só com factos se pode, no nosso entender, lidar com esta matéria sem a ferir mais...

A Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, pela sua valência na sociedade murtoseira merece efectivamente que se lhe tenha respeito.

18 de Março 2006 , pelas 13:30, durante a Assembleia Geral poderá e deverá o Dr. José Augusto Gurgo e Cirne, refutar ou acusar de viva voz a Mesa Administrativa no seu todo ou somente na figura do provedor.
Lá.... será o local adequado, continuar esta verborreia em praça pública, retirará , em nosso entender, toda e qualquer credibilidade ás suas afirmações.

A Santa Casa merece melhor e a Murtosa, em particular os Murtoseiros agradecem.

Santa Casa da Misericordiosa Discórdia

O que será que vai mal no reino da misericórdia ao ponto de ter vertido para a via publica um chorrilho de acusações e insultos na forma de um claro e deliberado ataque pessoal á figura do seu provedor?
Note-se que não estamos aqui de forma alguma a defender a figura do provedor, mas sim a questionar como é que é possível que uma situação destas venha, da forma como tem vindo, ao domínio público, para mais tratando-se de uma das instituições mais respeitadas do concelho? Achamos que a Santa Casa claramente dispensa este género de publicidade e tratamento e merece mais respeito, mas agora que o mal estar derramou para a via publica impere que sejam clarificadas pelo Dr. Manuel Arcêncio ( actual provedor da Santa Casa ) as acusações que clara e abertamente lhe são feitas pelo Dr. José Augusto Gurgo e Cirne, sob pena de, como diz o povo, “ Quem cala consente” e se assim for, ou seja, se as acusações se provarem ou pelo menos não se desmentirem, é uma vergonha tremenda !
Dada a forma como esta questão veio a terreiro, este “mal estar” deixou de ser uma questão a tratar internamente entre a irmandade (como vem agora sugerir o Dr. Manuel Arcêncio ), mas sim a clarificar junto de toda a população murtoseira.

Verdade seja dita que não se nos afigura plausível que acusações tão claras e objectivas como as que foram proferidas pelo Dr.José Augusto Gurgo e Cirne, tais como :

*- O Custo exorbitante com aquisição de um computador, por mero capricho do provedor quando tal não se justificava…
* - Postura do provedor (regime de tirania instaurado…)
* - Decisões eticamente duvidosas (Direcção técnica do infantário ter sido entregue á esposa do provedor, tendo-se para tal procedido a alterações de organigramas a fim de adaptar a circunstancia a quaisquer objectivos pessoais) e contratações dúbias como o namorado da directora técnica contratado para funções de segurança.
* - A inutilidade/ineficácia do Serviço de Apoio Domiciliário
* - Diferendos com funcionárias
* - O espólio bibliográfico

...referindo as que nos parecem mais graves e/ou importantes, se afigurem que tenham sido feitas de ânimo leve e/ou sem forma de sustentabilidade ademais dada a sua gravidade e exposição publica fora dos meandros da Irmandade, que fiquem sem uma clara explicação na forma de um desmentido ou confirmação por parte do provedor Dr. Manuel Arcêncio seria indubitavelmente dar a mão á palmatória.

Caso não o faça de forma digna, clara, inequívoca e sucinta, a sua postura é de uma arrogância fora de série, petulante e comprometedora, dada a interpretações que possam sugerir que as acusações proferidas contra si têm de facto fundamento e se assim o é o provedor actua como um imberbe “enfant” com um brinquedo novo que não quer que lho tirem, fugindo a 7 pés e de olhos fechados, num claro entendimento de que aquilo que ele não vê e se recusa a ver, não existe…. Até bater contra a parede, com as inerentes consequências.
“It’s my way or the highway” parece ser o lema reinante nos dias que correm pelos reinos discordantes da Santa Casa.


A resposta no passado dia 19 Fevereiro, dada no seu blog, difere um pouco da outra dada a 28 de Novembro 2005 intitulada “ O Novo Provedor? “, pois enquanto na primeira assume uma resposta individual, no escrito mais recente assume uma postura directiva, falando em nome da Mesa Administrativa, ambas as posturas têm o seu enquadramento, dependendo da leitura que se faça das acusações e subsequentes respostas, no entanto impere-nos uma ressalva, aos dois, a adjectivação utilizada pelos dois intervenientes, O FAT e o COBARDE e IGNORANTE, não prestigia nenhum, pois verdade seja dita que enquanto a primeira é uma clara provocação, só ao alcance de quem o entenda e esteja “por dentro” da vivência descrita, a segunda é má criação nua pura e crua o que em nada dignifica quem ocupa um cargo directivo e a quem se exige alguma elevação nestas matérias.

É óbvio que existe pela postura tanto de quem acusa como de quem é acusado um “ódio de estimação”, mas meus senhores, ou tratam isto dentro de portas (convoquem uma assembleia extraordinária e justifiquem-se perante os irmãos) ou se não são capazes de dignificar a instituição que representam ou representaram afastem-se da mesma, agora usa-la como arma de arremesso no que parece ser uma disputa pessoal é uma falta de respeito pela instituição e uma imbecilidade. Nada nos move nem contra um nem a favor do outro, somente lamentamos profundamente ver uma instituição tão digna como a Santa Casa envolvida em polémicas e situações dúbias que nada abonam nem a seu favor nem a favor de quem se vê envolvido nelas.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Do Moliceiro ao Moliate

Com publicação no JN, pela sua importância e relevo, reproduzimos na íntegra a entrevista dada por Eduardo Costa, o presidente dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro.
Esperemos que o "Sangue Novo" injectado no elenco camarário e tantas vezes enaltecido pelo presidente da edilidade, tenha a inteligência e a capacidade de acompanhar, conjuntamente com as restantes autarquias envolvidas, esta associação com sede na Murtosa.

Segue a entrevista :

O moliceiro do futuro vai chamar-se moliate.

O nome diz quase tudo. É uma mistura de moliceiro com iate, uma combinação para o barco tradicional da ria se transformar numa embarcação confortável que permita passar horas ou dias na laguna de Aveiro.
O projecto da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro (AARBM) , a única entidade que ainda constrói moliceiros, está para ser aprovado pelo Instituto Marítimo Portuário, contando a AARBM fabricar ainda este ano o primeiro moliate, o moliceiro cabinado.
O estilista Miguel Vieira foi convidado para desenhar e decorar a embarcação, que irá custar entre 35 a 50 mil euros. Tradicional não acaba"Isto não significa o fim do moliceiro tradicional", frisa Eduardo Costa, o novo presidente da AARBM, uma instituição sediada na Murtosa.
"Os nossos estaleiros vão continuar a fazer moliceiros, mas para isso é necessário que haja encomendas", lembra. O que não aconteceu o ano passado. O único estaleiro que constrói moliceiros apenas reconstruiu embarcações em 2005.
"Perto de meia centena, mas nenhum novo", confirma o responsável da associação.
A Câmara de Aveiro, e também a de Ovar, têm sido os principais impulsionadores da produção de moliceiros, "mas não chega", diz Eduardo Costa. "É necessário que as restantes autarquias da região e a própria Associação de Municípios da Ria digam o que querem para o barco histórico. Temos a estrutura montada, só falta quem garanta a sustentabilidade do ex-libris", refere o presidente. É neste quadro de marasmo que surge a ideia de avançar com o projecto de um moliceiro com cabina, à imagem de outras embarcações tradicionais europeias que se actualizaram em termos de conforto, navegando ao encontro das necessidades do mercado.
"O moliceiro não tem condições para se passar muitas horas na ria, não só pelo desconforto, mas também devido à navegabilidade, daí a ideia do moliate", contextualiza Eduardo.
Capacidade para 10 pessoas , a cabina vai alterar a estrutura do barco. Uma empresa de Lisboa efectuou o projecto de estabilidade da nova embarcação que manterá, todavia, uma série de características tradicionais, como as cores, os desenhos, as legendas e o comprimento. O moliate medirá cerca de 15 metros, mas será mais largo. Terá quatro metros. O moliceiro tem cerca de 2,60 metros. "Ficará equipado com beliches e outras estruturas de apoio, podendo acolher até 10 pessoas", avança Eduardo Costa. A decoração interior, bem como o design do moliate, deverá ficar a cargo do estilista Miguel Vieira, um aveirense do norte do distrito, que já fez um primeiro esboço do barco. Miguel Vieira não quer, para já, apresentar a primeira imagem, pois poderá não ser a definitiva.
O moliate poderá vir a ser feito em fibra de vidro, mas o primeiro será feito em madeira, tal como os moliceiros, e já tem destinatário(s). "Um grupo de directores vai comprar o primeiro", revela o presidente. O moliceiro cabinado custará "entre 35 e 50 mil euros", estima o director, que espera ver ainda este ano o primeiro moliate na ria de Aveiro.A associação espera construir quatro moliates por ano, devendo, para isso, contratar mais dois mestres de carpintaria.
Do estaleiro da Murtosa sairá a embarcação que "permitirá aos amantes do moliceiro gozar a ria com todo o conforto", conclui Eduardo Costa.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Competências de um Regime a 3 – Parte I

O presidente da CMM, Dr.Santos Sousa numa das últimas reuniões do executivo deu a conhecer as competências do novo elenco camarário.
Assim sendo ficam incumbidos das seguintes competências :

1º - António Maria dos Santos Sousa (Presidente da Câmara )
Administração e Finanças
Turismo
Planeamento Urbanístico
Recursos Humanos
Colectividades

2º - Engº Joaquim Baptista ( Vice Presidente da Câmara )
Aprovisionamento,Armazens e Gestão de Equipamentos
Obras Municipais
Licenciamento Urbanistico,Reabilitação Urbana e Toponímia
Habitação Social
Gestão e Manutenção da Frota
Património
Freguesias

3º - Aurora Matos ( Vereadora a Tempo Inteiro )
Cultura
Acção Social
Educação e Juventude
Desporto e Tempos Livres

4º - Engº Januário Cunha ( Vereador a Tempo Inteiro )
Segurança e Protecção Civil
Modernização Administrativa, Gestão da Qualidade, Gestão da Informação e Comunicação
Águas, Comércio e Abastecimentos
Licenciamentos de Actividades diversas
Saneamento, Higiene Urbana e Resíduos Sólidos
Trânsito
Ambiente e qualidade, Espaços Verdes e Espaços Publicos
Gestão Cemiterial
Saúde