segunda-feira, setembro 25, 2006

O Primeiro dos Porquês

Um dos muito porquês que nos assolam a alma relativamente á Murtosa…

O que é que a Murtosa tem a menos que Estarreja para não nos termos atirado
com “Unhas e Dentes” a uma possível candidatura para a instalação da nova fábrica do IKEA?

Não é tanto este projecto em particular, mas foi ele que nos fez pensar um pouco, ou seja, ao longo destes últimos anos não temos visto nenhuma acção que vise captar investimento para o nosso concelho e caso tenha havido das duas três:
Ou se tem mantido isto sob a estrita capa do anonimato porque todas as acções têm falhado, o que implicaria rever a estratégia do executivo neste capítulo ou então pura e simplesmente nada se tem feito.

Seja de que forma for o resultado visível é nulo e quando comparado com os nossos vizinhos, quase que dá vontade de chorar…

Pelos vistos resta-nos a inglória tarefa de nos alegrarmos com os sucessos do executivo de Estarreja e acalentar que sobrem algumas “migalhitas” para nós…

Lá que dá que pensar…dá….

terça-feira, setembro 19, 2006

S.Paio 2006

Conforme prometido, acabou-se o S.Paio e estamos de volta…

Como não podia deixar de ser o nosso primeiro post tem a ver precisamente com os festejos deste ano, infelizmente por questões técnicas, perdemos as fotos que tínhamos tirado com o intuito de as publicar, mal o menos segue o post…

Foi pena o nevoeiro que se fez sentir nos dias do fogo no Mar e na Ria, mas contra estas coisas do tempo, pouco se pode fazer quando não se cai nas graças do S.Pedro, no entanto não foram maus os espectáculos de fogo de artifício, se bem que, pelo menos no tocante ao da Ria apreciamos muito mais o espectáculo proporcionado o ano passado, para os que já não se recordam, o fogo na Ria do ano passado foi acompanhado com musica o que lhe deu outra dinâmica.

Como habitualmente ocorre todos os anos, a afluência de pessoas á Torreira registou-se na casa dos largos milhares de visitantes e pena é que estas festividades continuem a ser de “consumo interno”, pena é tambem que as televisões só conheçam o caminha para a Murtosa quando ocorrem desgraças, fora isso pertencemos ao Portugal profundo e desconhecido.

Uma primeira nota de rodapé para a vereação da cultura:
Esperava-se MAIS…, sabemos que não é fácil organizar um evento destes, mas o que se viu foi uma cópia de anos anteriores, aqui a tão propalada dinâmica de que tanto falou o Sr. Presidente da Câmara durante a campanha eleitoral e nos seus variados discursos para justificar o peso adicional no orçamente com estas “aquisições”, ficou muito aquém das expectativas.

Ainda temos mais 3 S.Paios para emendar a mão…

Fantástica foi também a afluência de jovens aos bares da praia, com especial destaque para a quantidade de jovens (e não só) que nas noites de Sexta para Sábado e para Domingo) se reuniram no areal em frente ao Mar e Bar, foi dançar até ao raiar do sol.
Os tempos mudam-se assim como os hábitos… Uma bela nota positiva para estas iniciativas (pena as fotos terem-se perdido…)

A variada oferta musical para todos os gostos, géneros e feitios também foi o habitual, somente com uma nota desafinada :Será que alguém quer explicar o que é que faziam aquelas 3 almas penadas no domingo á tarde a tocar para não mais que 10 pessoas?
Até temos medo de perguntar quem é que teve tão infeliz ideia…

“Last but not least” a única nota completamente negativa, mas já vem sendo habitué:
As enormes e infindáveis filas de trânsito que se registaram no domingo. Pena que o bom senso da nossa G.N.R. só se tenha começado a manifestar já bem ao final do dia por volta das 20:00, quando, iluminados quiçá pelo santo padroeiro das festividades, lá se lembraram de colocar agentes em cada cruzamento a fim de ajudar a escoar o trânsito. Houve quem tivesse ficado retido no transito durante quase 5 horas, houve quem na zona da rua da bengala tivesse demorado 3 horas para fazer uns míseros 300/400 metros… haja paciência.

Aqui a Câmara também tem a sua quota parte de responsabilidades, uma vez que bastava apelar ao bom senso e coordenar com as respectivas autoridades como organizar esta questão, claro que isto implicava que se tivessem reunido antes dos festejos para delinear um simples plano de actuação, no entanto entendemos que se torna muito mas muito mais útil o refúgio na argumentação de que tal está fora da sua esfera de responsabilidades…

Enfim, entre “mortos e feridos” (como diz o povo)… foi mais um S.Paio quase igual a tantos outros.

Por nós valeu pelas noites a dançar no areal até de madrugada...